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SUPREMA ARTE DO ENGODO - Márcio Accioly

FHC foi um dos maiores entreguistas a se sentar na cadeira presidencial do Brasil, responsável por atraso monumental no desenvolvimento econômico nacional, além de supremo covarde. Nunca assumiu nada. Sequer teve coragem de registrar filhos extraconjugais.


Quem ler a entrevista do diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, na revista Carta Capital (n° 392), desta semana, terá idéia precisa do que foi a prática liberal da gestão FHC (1995-2003), nosso empavonado sociólogo da boca de tuba. Mar de horrores!

Foi o grande pensador brasileiro, Millôr Fernandes, quem definiu com maestria a vanidade que caracteriza a postura do nosso ex-presidente da cavidade bucal afolozada, ao dizer que depois de um Phd, só se é possível conseguir um Fhc.

O ex-presidente fez de tudo, mas não foi condenado por nada. Roraima, agora mesmo, pena efeitos de portaria assinada pelo seu então ministro da Justiça (1999), Renan Calheiros, demarcando a reserva indígena Raposa/Serra do Sol.

Em decorrência, obrigou-se a retirada de centenas de famílias de propriedades rurais ocupadas há várias décadas. Tão somente para atender pressões externas.

FHC foi um dos maiores entreguistas a se sentar na cadeira presidencial do Brasil, responsável por atraso monumental no desenvolvimento econômico nacional, além de supremo covarde. Nunca assumiu nada.

Sequer teve coragem de registrar filhos extraconjugais: um, com a jornalista Miriam Dutra (Rede Globo); outro com a cozinheira do senador Ney Suassuna (PMDB-PB). Como se pode esperar de tal cidadão o cumprimento de deveres cívicos?

Causou, no ano de 2002, prejuízo em torno de um bilhão e meio de dólares à Petrobras, em função da política energética adotada com relação à Bolívia. Pois não é que vez por outra (mesmo sem assumir crimes de lesa-pátria, nem os filhos tidos fora do casamento), sua excelência coloca a cabeça de fora e faz cobrança aos outros?

FHC é tão rejeitado e tão desmoralizado que a própria campanha do PSDB deseja escondê-lo de qualquer participação na eleição presidencial deste ano, para não queimar o candidato indicado pela legenda.

Geraldo Alckmin, coitado, caindo pelas tabelas, foge dele como o próprio diabo fugiria da cruz! José Serra, que renunciou à prefeitura da capital paulista e agora é candidato ao governo estadual (favorito em todas as pesquisas), avisa todos os dias que não deseja ser fotografado ao seu lado. E faz o sinal da cruz!

Serra foi ministro da Saúde (1998-2002) do sociólogo boca frouxa, depois de ter sido ministro do Planejamento (1995-96).

No último domingo (07), FHC publicou artigo no jornal O Globo, reclamando da "comemoração" da auto-suficiência brasileira na produção de petróleo, devido ao fato de nosso atual presidente, Dom Luiz Inácio (PT-SP), nosso amável beberrão, não lhe ter dado nenhum crédito, nem a outros governos que contribuíram para o feito.

Depois, questiona a atual política energética, indagando se iremos explorar o gás da Bacia de Santos, "ou nos arriscaremos a fazer o supergasoduto venezuelano?" E fala da ação expropriadora do governo boliviano, sem citar que foi ele quem colocou o Brasil na dependência direta daquele país.

O salafrário não emite uma só palavra a respeito da lei 9478 (06/08/1997), que praticamente doou nossas reservas petrolíferas. Desnacionalizou a economia em 78% e circulou no exterior sempre com a espinha curva, em posição de quatro.

A maior transgressão, no entanto, viu-se impedido de cometer: a entrega da Base de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, em contrato que chegou a assinar nos EUA. Por tudo isso, não se entende o porquê de FHC não ter sido ainda julgado. O país só irá se libertar, quando tais entreguistas começarem a pagar por seus atos lesivos à pátria.

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