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Quando a maioria perde - Márcio Accioly

Certa feita, o líder quicuio e primeiro presidente do Quênia, Jomo Kenyatta, já perto da morte (1978) declarou: "-Os europeus invadiram nosso continente com a Bíblia na mão, sob a desculpa de que precisavam salvar nossas almas. Tomaram as nossas melhores terras e mataram os que resistiram, deixando sofrimento e miséria como legado principal".


Certa feita, o líder quicuio e primeiro presidente do Quênia, Jomo Kenyatta, já bem perto do fim de sua existência terrena (1978) declarou:
"-Os europeus invadiram nosso continente com a Bíblia na mão, sob a desculpa de que precisavam salvar nossas almas. Tomaram as nossas melhores terras e mataram os que resistiram, deixando sofrimento e miséria como legado principal".

O Quênia é um país situado na costa leste da África, duas vezes maior do que o estado de Roraima, com uma população de 32 milhões e 400 mil pessoas, segundo o último censo (2004).
Um dos pilares de sua economia é o turismo. O suporte principal (setor agrícola), emprega quase 80% da força de trabalho, produzindo chá e café para exportação. Quando se fala no Quênia, vem logo à mente seus atletas velocistas, vencedores de tantas corridas internacionais, inclusive a de São Silvestre no Brasil.

No continente africano, cujas riquezas são dilapidadas por esquemas de corrupção arranjados por facções quadrilheiras (ocupadas na entrega graciosa dos recursos naturais de cada um de seus países), imperam doenças, desespero e dor.

Ontem, a África fornecia mão-de-obra escrava. Nativos arrancados de seu espaço territorial, animais despojados do direito mais comezinho. A escravidão se disseminou e não viceja apenas naquela parte do mundo, espalhou-se por todos os quadrantes e submete povos e nações inteiras. Somos escravos modernos.

Hoje, a África é assaltada todos os dias: na exploração do ouro, diamantes, petróleo e jazidas minerais, desnudando seu solo e formando feridas incicatrizáveis. São grupos armados e financiados por países que se arvoram defensores dos direitos humanos e da democracia, impondo a lei da força onde jamais vigorou a força da lei.

História semelhante no solo roraimense, onde a lei é aplicada através de portaria que retira de suas posses famílias inteiras ali estabelecidas, há dezenas e dezenas de anos, no encobrimento de inconfessáveis interesses. Eis a Raposa/Serra do Sol.

Onde o pacto federativo? Onde os defensores da integridade territorial, os representantes legítimos que sem utilizarem armas como as que infelicitam o solo africano, permitem na vilania de práticas condenáveis a secessão que a Constituição Federal condena?

O Brasil precisa de um presidente. E clama por representação eletiva que se faça reconhecida como autêntica, sem a compra de votos dos miseráveis produzidos em políticas econômicas que vilificam, desmoralizam e humilham.

Recentemente, o presidente Dom Luiz Inácio (PT-SP), nosso amável beberrão, declarou que no Brasil "a saúde está chegando perto da perfeição". Dias depois, proclamou nossa auto-suficiência em petróleo, como se não estivéssemos achacados por preço internacional (cobrado em dólar) que nos deixa reféns.

Os disparates produzidos por sua excelência, aliados a prática danosa em que montou gabinete denunciado pelo procurador-geral da República (Antônio Fernando Barros e Silva de Souza) como "quadrilheiro", grupo de malfeitores, mereceriam providência imediata de remoção por absoluta inaptidão e inépcia. Impeachment.

A não ser que se pretenda impor ao país modelo africano de desastre constatado, no qual aquele continente é consumido por doenças intratáveis e incuráveis. O Brasil mereceria e merece melhor destino.

É preciso que se dê grito de "BASTA" a tal farsa, removendo atores e fazendo com que as leis sejam respeitadas. Leis justas, que manifestem o desejo da maioria.

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