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Mestrinho denuncia plano para internacionalizar Amazônia

O senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) denunciou hoje da tribuna do Senado Federal a existência de um plano em marcha de internacionalização da Amazônia, que não foi ainda executado pelas grandes potencias "porque o Exército Brasileiro se faz presente na região e tem inibido qualquer ação nesse sentido", ao discutir a compra pelo empresário sueco Johan Eliasch de uma área de floresta no Amazonas superior a 160 mil hectares.


Brasília - O senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) denunciou hoje da tribuna do Senado Federal a existência de um plano em marcha de internacionalização da Amazônia, que não foi ainda executado pelas grandes potencias "porque o Exército Brasileiro se faz presente na região e tem inibido qualquer ação nesse sentido", ao discutir a compra pelo empresário sueco Johan Eliasch de uma área de floresta no Amazonas superior a 160 mil hectares.

Mestrinho aproveitou o fato de o também senador amazonense Arthur Virgilio (PSDB) requerer a presença do governador do Amazonas Eduardo Braga (PMDB) no Senado Federal para explicar se teve ou não envolvimento com a compra das terras pelo empresário sueco.

Para o senador Gilberto Mestrinho, existe todo um processo, "antigo é bem verdade, de engessamento da Amazônia por países que não querem o desenvolvimento da região". Com exemplo, Mestrinho citou o fato de a ong Greenpeace ditar regras de preservação da Amazônia, participando diretamente da política ambiental do País, "fechando indústrias madeireiras e proibindo a exploração dos recursos minerais da Amazônia".

O senador Gilberto Mestrinho recordou que a aprovação pelo Congresso Nacional do Projeto de Florestas Públicas encaminhado pelo governo Lula, "foi um crime de lesa pátria que se praticou contra os interesses nacionais". Para ele, o que menos interessa às nações poderosas não são as terras, "mas sim a biodiversidade da Amazônia, o resto é conversa fiada. Porque da biodiversidade é possível criar os fármacos que poderão salvar vidas no mundo inteiro".

Mestrinho observou ainda que dentro de sua tese de engessamento da Amazônia, "nada se pode explorar na região. Não se pode explorar a madeira, os nossos minerais. É possível até que eles (os países ricos) no futuro venham a proibir a pesca nos nossos rios, se isso trouxer prejuízos aos seus interesses econômicos e estratégicos de grandeza". O senador não acredita que o empresário sueco Johan Eliasch tenha tido alguma ajuda do governador Eduardo Braga ou do senador Gilberto Miranda para adquirir os 160 mil hectares em Itacoatiara e Manicoré.

No entanto, Mestrinho não descarta a participação de brasileiros no episódio. "Que tem brasileiros nisso, tem!", sentenciou. "Porque quem determina a política ambiental do País é o Greenpeac", disse o senador Gilberto Mestrinho, ao contar ter tomado conhecimento da compra das terras no Amazonas pelo empresário sueco em outubro do ano passado, através de uma matéria jornalística publicada pelo jornal Correio Braziliense. "Li o fato e decidi não comentar nada porque já venho denunciando esse engessamento e os objetivos de se internacionalizar a Amazônia há muito tempo, e acabei ficando rouco", disse Mestrinho.

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