00:00:00

Policial militar continua preso em local impróprio

O soldado PM Evanilso Alves da Silva, preso preventivamente na manhã de terça-feira, por determinação da juíza Lana Leitão de Azevedo, está recolhido na Cadeia Pública de Boa Vista, de forma irregular. Como Policial Militar da ativa, ele tem direito a aguardar o final do julgamento em cela especial em uma das dependências da Polícia Militar de Roraima. Evanilso foi preso por conta do suposto desvio de R$ 674.575,55 do Serviço de Assistência Social da Polícia Militar (SAS/PM).


O soldado PM Evanilso Alves da Silva, preso preventivamente na manhã de terça-feira, por determinação da juíza Lana Leitão de Azevedo, está recolhido na Cadeia Pública de Boa Vista, de forma irregular. Como Policial Militar da ativa, ele tem direito a aguardar o final do julgamento em cela especial em uma das dependências da Polícia Militar de Roraima.

Evanilso foi preso por conta do suposto desvio de R$ 674.575,55 do Serviço de Assistência Social da Polícia Militar (SAS/PM), conforme inquérito concluído pelo major PM Ronan Marinho Soares em novembro do ano passado e encaminhado ao Ministério Público Estadual, que ofereceu a denúncia.

O Estatuto da PM, Lei 6.652/79, diz em seu artigo 72, sobre as prerrogativas dos Policiais Militares: inciso III: o cumprimento da pena de prisão ou detenção somente em Organização Policial Militar da Corporação, cujo comandante, chefe ou diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso.

Evanilso é soldado da PM desde 2001, mas já trabalhava no SAS/PM desde 1999, como servidor civil. O inquérito concluído pelo major Marinho detectou que ele contou com ajuda de terceiros para realizar o pretenso desvio de recursos.

Major Marinho sugeriu no relatório do inquérito, composto de 1.928 páginas, o indiciamento de Evanilso e comparsas nos crimes de peculato, estelionato, formação de quadrilha e sonegação fiscal.

Por conta de indícios de participação de oficiais superiores ao major Marinho no desvio de verbas do SAS/PM e da própria PM, cujos valores podem chegar à cifra de R$ 1,43 milhão, o inquérito têm continuidade, sendo presidido agora pelo coronel PM Márcio Santiago de Morais.

Últimas Postagens

  • 29 de outubro de 2024
"Mulher não vota em mulher"
  • 24 de outubro de 2024
Agenda Secreta