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Mestrinho não aceita críticas de Lula ao Congresso

O senador Gilberto Mestrinho disse hoje que o Presidente Lula tem sido mal informado por seus ministros sobre o andamento do processo de votação do Orçamento da União para 2006, ao discordar das críticas feitas por Lula na Bahia, culpando o Congresso Nacional pelo atraso na discussão da peça orçamentária. "O Presidente Lula tem sido enganado pelos ministros, que contam mentiras, porque não conhecem a realidade do processo de votação do orçamento".


Brasília - O senador Gilberto Mestrinho disse hoje que o Presidente Lula tem sido mal informado por seus ministros sobre o andamento do processo de votação do Orçamento da União para 2006, ao discordar das críticas feitas por Lula na Bahia, culpando o Congresso Nacional pelo atraso na discussão da peça orçamentária. "O Presidente Lula tem sido enganado pelos ministros, que contam mentiras, porque não conhecem a realidade do processo de votação do orçamento", afirmou Mestrinho durante a saraivada de críticas que os senadores da oposição fizeram ao pronunciamento de Lula, feito ontem5 na capital baiana.

O senador Gilberto Mestrinho contou aos senadores que como prova de que o Presidente Lula tem sido informado de forma distorcida sobre o as votações na Comissão Mista de Orçamento, que ele preside, parlamentares governistas chegaram a derrubar uma sessão da comissão ao pedirem verificação de quorum. "Eu cheguei até a renunciar a presidência da comissão por causa dos impasses criados durante o processo de votação do orçamento", contou Mestrinho.

Para o senador do Amazonas, o ideal era que o orçamento fosse encaminhado ao Congresso Nacional com todas as previsões de despesas dentro da realidade da economia brasileira. "Não sou favorável ao orçamento impositivo. Temos que fazer um orçamento misto, um pouco impositivo, outra tanto não tão impositivo, mas tudo dentro da realidade econômica do País", disse Gilberto Mestrinho.

Segundo ele, a demora na votação do orçamento se deveu ao fato de o governo não ter previsto na proposta orçamentária algumas despesas, como o aumento do salário mínimo de 321 reais para 350 reais, os recursos para a Lei Kandir, custos esses que levaram, conforme Mestrinho, o relator-geral, deputado Carlito Merss (PT-SC) a fazer um esforço "muito grande para encontrar os recursos financeiros para atender a essas duas demandas orçamentárias. Não aceito que culpem o Congresso Nacional pelo atraso na votação do orçamento", disse Mestrinho.

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