- 01 de novembro de 2024
Por Daniel Moraes Barreto
Ta mais cristalino que água na fonte que o Brasil é uma terra sem lei. Nossa Constituição, tão famosa por ter um artigo aonde consiste todos os deveres e direitos dos cidadãos para nada serve. Chegamos num ponto perigoso, a anarquia.
Nossos políticos não nos respeitam e isso é um fato, mas também como cidadãos somos falhos, pois nos vendemos por dinheiro, tijolo, madeira velha ou qualquer migalha que em ano eleitoral é ofertado.
Vocês já imaginaram se tudo isso que acontece no Brasil fosse na Argentina ou Bolívia, por exemplo, Lula já não era mais Presidente e todo o sistema político nacional estaria em processo de mudança.
Não adianta mudar apenas os atores, mas a peça encenada tem que ser outra. Nosso sistema político permite a corrupção e se ficarmos apenas de braços cruzados, xingando ou escrevendo artigos nada vai mudar. Não estou pregando a violência, muito pelo contrário, mas não podemos fingir que nada acontece.
O Presidente junto aos seus aspones arquitetou o maior esquema de corrupção da história, diz que nada sabe,ouviu, viu, e ainda continua sendo o mandatário (e tudo indica que vai ficar por mais quatro anos), senador com um calhamaço de processos nas costas candidato a Governador, deputados pegos desviando verba pública em esquema de mensalão absorvidos, caseiro que sabe das traquinagens do principal ministro do governo com sigilo quebrado sem autorização pela Caixa Econômica Federal... Como diria Renato Russo: "Que país é esse?".
Aliás, muitas músicas compostas em 1970, 1980, estão tão atuais: Raposa Serra do Sol - Aluga-se (Raul Seixas), Mensalão - Brasil, desesperança nacional - Ideologia (Cazuza) e tantas outras que retratam a falta de ética, compromisso, amor à pátria dos nossos atuais políticos.
Ta na hora de pensarmos em uma nova Constituinte, tem que endurecer a lei eleitoral. Imaginem se o Lula e Cia. fizessem isso nos Estados Unidos, já estaria condenado a prisão há muito tempo.
Nesse pleito eleitoral vamos começar a fazer as coisas certas, primeiro vamos votar ético, nas pessoas que realmente tem propósitos para nosso Estado e País, depois vamos exigir uma nova constituinte, para que o Brasil seja de fato uma pátria, não uma terra sem lei.
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