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Mozarildo quer maior prazo para saída de moradores da RSS

Mozarildo quer maior prazo para saída de moradores da RSS

O líder do PTB, senador Mozarildo Cavalcanti (RR), fez um apelo em Plenário, nesta terça-feira (14), ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Brito, para que julgue com rapidez ação cautelar de sua autoria e de autoria do senador Augusto Botelho (PDT-RR) que visa a anulação de um artigo do decreto que homologou a Reserva Indígena Raposa da Serra do Sol.

Por Edersen Lima,
10 de agosto de 2011
em Opinião Formada

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O líder do PTB, senador Mozarildo Cavalcanti (RR), fez um apelo em Plenário, nesta terça-feira (14), ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Brito, para que julgue com rapidez ação cautelar de sua autoria e de autoria do senador Augusto Botelho (PDT-RR) que visa a anulação de um artigo do decreto que homologou a Reserva Indígena Raposa da Serra do Sol. O artigo contestado prevê a retirada de pessoas sem origem indígena da área e a extinção de municípios inseridos nos 1,7 milhões de hectares da reserva até o dia 14 de abril. Mozarildo quer a suspensão do dispositivo por pelo menos mais um ano.

- No próximo dia 14 de abril os moradores terão que ser expulsos de suas casas. O pior é que serão expulsos mediante uma indenização avaliada por baixo, de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Essas pessoas estão fadadas a ir para a capital e morar nas casas dos filhos, pois não vão conseguir comprar nada com a indenização - disse o senador.

Mozarildo lembrou que nos próximos dias 16, 17 e 18 de março, na sede da Vila do Surumu*, serão realizados os festejos que comemoram os 61 anos de existência da Vila do Surumu e que essa vila é uma das que se encontram dentro reserva e que os moradores estão aflitos com a ameaça de expulsão. Mozarildo lembrou que o governo vem fazendo isso há muito tempo, expulsando os pequenos criadores, os posseiros, os moradores das cidades que compõem aquela fronteira extrema do País, e depois deixa ao Deus-dará, não paga indenização, deposita em juízo uma insignificância e a pessoa fica no prejuízo.