- 01 de novembro de 2024
O Tribunal de Justiça de Roraima realizou hoje, a seleção dos servidores que vão participar do curso de pós-graduação em 'Gestão do Poder Judiciário'. A prova aconteceu de 9h às 12h, no Salão Nobre do TJ e foi composta de 40 questões objetivas, das quais 15 de Administração, mais 15 de Direito e 10 de Língua Portuguesa.
O curso de pós-graduação é fruto de um convênio assinado entre o TJ e o Centro Universitário Fluminense - Uniflu.
A especialização é uma proposta inovadora que vai permitir que magistrados e servidores tenham conhecimento aprofundado das peculiaridades administrativas das atividades que desempenham no Poder Judiciário.
O Tribunal está oferecendo 60 bolsas integrais somente para os servidores. Aos servidores efetivos serão destinadas 42 vagas, outras oito vagas serão preenchidas por ocupantes de cargos comissionadas e as 10 vagas restantes serão ocupadas por servidores que ocupam cargos estratégicos na administração do Poder Judiciário, indicados pela presidência do tribunal.
O curso de pós-graduação terá inicio dia 30 de março de 2006 e será concluído em janeiro de 2007, prazo final para a entrega das monografias. As aulas acontecerão uma vez ao mês, nas noites de 5ª e 6ª feiras e aos sábados, das 8h às 12h e das 13h30min às 19h30min, no auditório do tribunal. A carga horária total é de 360 horas/aula.
Para o presidente do TJ/RR, desembargador Mauro Campello, a intenção é que dentro de alguns anos todos os servidores da Justiça estadual, com nível superior, possam ter o título de pós-graduado em Gestão do Poder Judiciário. "Esse é o passo inicial, uma semente que tem como objetivo valorizar e incentivar os nossos servidores. Nós acreditamos que criando oportunidades de melhoria profissional, nós vamos poder contar servidores mais satisfeitos, fator que reflete também na melhoria da prestação jurisdicional", disse Campello.
Investimento
O investimento em cada servidor selecionado para a pós-graduação será de R$ 3.660,00, portanto o aluno que for reprovado por falta ou que abandonar o curso terá que ressarcir os custos ao tribunal. A freqüência mínima aceitável será de 75% de presenças.
No caso dos servidores comissionados, que por ventura sejam dispensados dos cargos, os mesmos podem dar continuidade ao curso, desde que recolham as parcelas do valor restante ao Fundejur - Fundo Especial do Poder Judiciário de Roraima.