- 01 de novembro de 2024
"- Olhaí, tem até gente de Boa Vista, Rondônia..." (Galvão Bueno quando da transmissão do jogo Brasil X Peru, em Goiânia, no dia 27 de março de 2005). CLICK! Desliguei. (Fui informado que o locutor, posteriormente, corrigiu a informação).
"- Agora, são meia-noite e cinco minutos... Há cinco minutos atrás o senhor deixou de ser prefeito..." (Capítulo da novela "Começar de novo", no dia 4 de março de 2005, quando o ator(?) Tarcisinho Meira, travestido de delegado, dá voz de prisão ao ator Marcos Paulo, travestido de prefeito).
"- Podemos termos...." (Presidente Lula no Jornal da Globo do dia 4 de março de 2005 falando sobre mais uma chacina na Baixada Fluminense).
"- 28 dos cinqüenta e seis estados norte-americanos aderiram informalmente ao Protocolo de Kyoto..." (Fátima Bernardes numa noite dessas no Jornal Nacional). Ao ouvir a notícia, entrei em parafuso: "Meu Deus, o presidente Busch criou seis novos estados e não me avisou!?" Corri para a internet pensando "Será que já anexaram Porto Rico, Panamá, Iraque, Venezuela, Colômbia e o Estado do Amazonas?" Não. Não estou desinformado como eu pensava: a bandeira americana continua ostentando 50 estrelas; cada uma um estado.
"- A Faculdade Evangélica de Brasília informa que já está aberta as inscrições para o vestibular 2006..." (Anúncio veiculado pela TV Record de Brasília em 30 de outubro de 2005).
"- [...] isso vêm refletir na sala de aula [...]; [...] uma história de vida por traz [...]; [...] a resistência dos familiares desses alunos, em não admitirem [...]; [...] A própria instituição de ensino se acomoda, e não querem [...]; [...] presos que cometeram crimes ediondos [...]" (Um professor/jornalista mestre em Com. Educativa, artigo Alunos indisciplinados no jornal Brasil Norte de 28 de fevereiro de 2006)(Mais 8 erros foram apontados no texto).
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"o povo conseguiram..."; "a gente vamos..."; "Nós temos que nos habilitarmos..."; "Vinheram reclamar..."; "Que seje bom pra mim e pra você..."; "nos dias que está estipulado..."; "Somos incapazes de administrarmos..."; "menas gente..."; "A partir de amanhã, as inscrições estão abertas para professores trabalharem na instituição..."; "Estação de Psicultura", "mais" no lugar de "mas"; "seguimento" no lugar de "segmento"; "onde" e "aonde" usados indistintamente; "esse" e "este" grafados e falados ao bel prazer; o uso da crase é uma lástima.
Heron Dominguez (Alguém aí se lembra dele?) fazia questão de ler e avaliar os textos que divulgaria. Em caso de dúvida, ele pesquisava a fundo; dava-se, inclusive, ao trabalho de ligar para embaixadas e consulados para aprender a pronúncia correta de alguns nomes. Hoje, ninguém está nem aí para a maneira correta de falar ou escrever: as informações não são analisadas, os repórteres, sem raciocinar sobre os textos, passam-nos adiante... Certo ou errado? Danem-se os leitores, os telespectadores, os rádio-ouvintes...
Necropsia ou "necrópsia"? Kosovo ou "Kosôvo"? Busceta, Buscheta ou "Busqueta"? Palocci ou "Paloci"? Al Qaeda ou "Al Qaêda", ou ainda "Al Qaída"? Qual a diferença entre "trás" e "traz"? "Atraz" é correto? Talvez o doutor Max Nunes, criador da Rádio PRK-30, afirmasse: "Estão todos certos... É que alguns estão no plural e outros no singular..."
Assim não dá... Tirem o tubo, por favor!!!
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