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Delegacia do Meio Ambiente conclui inquérito e indicia engenheiro florestal

O delegado de Polícia do Meio Ambiente, DPMA, Kennedy Cavalcante Machado concluiu hoje o inquérito policial que apura os crimes de falsificação de documentos públicos, uso de documentos falsos e de estelionato, indiciando como autor dos crimes o engenheiro florestal Pedro Fernando Ferreira dos Santos.


O delegado de Polícia do Meio Ambiente, DPMA, Kennedy Cavalcante Machado concluiu hoje o inquérito policial que apura os crimes de falsificação de documentos públicos, uso de documentos falsos e de estelionato, indiciando como autor dos crimes o engenheiro florestal Pedro Fernando Ferreira dos Santos.

De acordo com informações prestadas pelo delegado Kennedy Machado este caso iniciou-se no ano de 2002 pelo Ministério Público, que após apuração, remeteu os autos requisitando instauração de inquérito policial pela Delegacia do Meio-Ambiente.

"Quando assumimos os trabalhos na Delegacia do Meio Ambiente passamos a investigar este caso, ouvimos várias pessoas e concluímos com seis (06) volumes e aproximadamente 1.200 folhas", explica o delegado.

O Caso - De acordo com as investigações e segundo o delegado, o engenheiro florestal era contratado por empresários e fazendeiros para fazer o plano de controle ambiental e requerer junto aos órgãos ambientais a licença para atividades potencialmente poluidoras.

"Em alguns casos o engenheiro pegava o dinheiro dessas pessoas, falsificava as licenças ambientais e entregava a documentação. Em outros casos ele simplesmente "enrolava", não concluía o trabalho e ficava com o dinheiro. O que acontecia: quando o órgão ambiental ia fiscalizar esses empreendimentos era verificado a irregularidade. Alguns empresários chegaram a receber multas altas por causa da atuação desse profissional", detalha o delegado.

Com a conclusão do inquérito policial o delegado Kennedy Machado indiciou o engenheiro florestal pelos crimes de falsificação de documento público, uso de documento falso e estelionato. O caso está sendo agora remetido à Justiça, tendo em vista que o trabalho policial encerrou.

"O trabalho da Polícia foi concluído e cabe agora à Justiça julgar o caso. Nós queremos apenas fazer um alerta à sociedade, para que tome conhecimento deste fato e não seja vítima de profissionais dessa natureza", concluiu o delegado.

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