- 01 de novembro de 2024
Brasília - Disputar uma eleição, filiado a um partido pequeno tem alguns ingredientes bons e maus. Mas disputar com condições de imprimir um novo parâmetro de condução ilibada, sem mácula, é um fator preponderante a propiciar ao candidato a certeza de que numa eleição isso conta e conta muito, sem se ele for comparado a outros candidatos, sem essa condição lapidar da boa conduta, antes ou depois da disputa.
Roraima promete apresentar no pleito de outubro vindouro alguns nomes que poderão surpreender, exatamente porque terão no seu currículo algo mais a apresentar aos eleitores, como a boa formação intelectual, os serviços prestados à sociedade e, o que é mais importante, com o nome são e sem o rabo sujo da bandalheira administrativa e da corrupção.
Ora, isso fará parte do novo cenário eleitoral de Roraima; e disso podemos fazer uma grande festa, porque será o começo de um novo tempo, onde candidatos eleitos poderão dizer que interagiram com os interesses do eleitor, e deste nada cobraram ou pagaram por seu voto. Essa deverá ser a grande novidade de outubro.
Entre esses novos postulantes a um cargo eletivo, deparamos com o nome de Jorge Barroso, emérito professor de Direito constitucional que exerceu por longos seis anos a Magistratura de Roraima. Quer dizer, com um currículo de fazer inveja aos atuais mortais da política roraimense.
Não que os demais candidatos natos, já com mandato e passados na casca do alho em matéria de política, ou os neófitos disputantes não tenham algo de imaculado a apresentar ao eleitorado. Todos têm algum predicado bom, uns com maior dose de conhecimento prático da vida eleitoral, outros com menor índice de saber dos meandros da política roraimense. Mas todos com igual possibilidade de sucesso nas urnas.
É verdade que para se disputar uma eleição há que se ter dinheiro para os gastos comuns da campanha eleitoral. O que não se quer é que esses candidatos continuem a gastar dinheiro sujo na compra de votos; dinheiro que vem do submundo do crime para inflar candidaturas que, premiadas no pleito, só saberão tratar das coisas do interesse pessoal. O interesse do eleitor que se lixe!
Barroso é um nome novo, com todos os ingredientes capazes de tornar a chapa de candidatos proporcionais ( deputado estadual e federal) do Partido Verde no diferencial lúdico que queremos ver sufragado nas urnas. De sua entrevista ao site www.fontebrasil.com.br , podemos pinçar algumas verdades sobre o processo eleitoral de Roraima. "O meio político não é um meio criminoso", diz ele, sobre o envolvimento de políticos locais com a prática da corrupção. "O fato de nele(meio político) existirem pessoas que utilizam artifícios criminosos para se eleger ou permanecer na política, não significa que os cidadãos devam fugir" do compromisso de votar. É uma bela avaliação do processo político, que deve mudar com o advento de novos nomes na disputa eleitoral; nomes bons, sem mácula, diga-se de passagem.
Que bom seria se pudéssemos nós eleitores ter apenas candidatos com essa postura ética e honesta; que bom seria se pudéssemos eleger os bons, deixando os maus, os traquinas, longe dos plenários legislativos; só assim estaríamos exercendo de fato a cidadania, e garantindo uma democracia justa em benefício do povo. Sem os aventureiros de plantão, sem os ditos salvadores da pátria, que se salvadores só têm o interesse pessoal a servir de rescaldo às falcatruas morais contra a sociedade.
Que novos nomes surjam na disputa eleitoral de outubro em Roraima, para bem a sociedade, para a realização dos sonhos de todos nós de vermos uma sociedade sendo bem representada nos nossos parlamentos. Que surjam outros barrosos, é o que queremos para a felicidade de todos!