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OPINIÃO FORMADA - Edersen Lima

Durante todo o ano de 2005 ouviu-se pelos quatro cantos de Roraima que o governo estava inchando o caixa e que 2006 seria uma enxurrada só de obras e feitos. Falou-se em números estratosféricos como R$90 milhões, R$ 100 milhões, e até em R$ 120 milhões poupados. Daqui a duas semanas, entraremos no 2006 tão esperado, mas nada que aponte pistas de obras e feitos.


Ainda é pouco
O governo Ottomar Pinto já completou 15 meses e daqui a alguns dias entra na reta para disputa eleitoral. Colocar a casa em ordem após o pandemônio administrativo vivido pelo antecessor Flamarion Portela era o - mínimo - que se esperava de Ottomar. É certo que a maquina se ajustou, mas isso é apenas o básico de qualquer administração. Para ganhar eleição, há de se apresentar mais, de se exigir mais.

Poupança
Durante todo o ano de 2005 ouviu-se pelos quatro cantos de Roraima que o governo estava inchando o caixa e que 2006 seria uma enxurrada só de obras e feitos. Falou-se em números estratosféricos como R$90 milhões, R$ 100 milhões, e até em R$ 120 milhões poupados.  Daqui a duas semanas, entraremos no 2006 tão esperado, mas nada que aponte pistas de obras e feitos.

Que argumentos?
Traduzindo. Ottomar precisa mostrar para que veio. Ter arrumado a casa é pouco haja vista que isso é obrigação de todo e qualquer governo. Os programas sociais que anestesiam mas não curam as enfermidades sociais, também não bastam. Resta saber o que ele vai argumentar para merecer novo mandato. De promessas mil, a oposição também está vivendo, porém, com um diferencial: não está com a máquina na mão.

Palanques
De um lado, Ottomar Pinto, Luciano Castro, Mozarildo Cavalcanti, Almir Sá e mais cinco federais, Augusto Botelho, Neudo Campos, Salomão Cruz, Getúlio Cruz, Mecias de Jesus e mais 18 deputados estaduais.
Do outro, Romero e Teresa Jucá, Iradilson Sampaio, Maria Helena, Édio Vieira e mais quatro deputados estaduais.

Palanques 2
Estranho é pouco. Ninguém vai entender nada depois que no Horário Eleitoral Gratuíto de rádio e TV forem veiculadas as imagens e sons de Romero e Teresa Jucá pedindo voto para Ottomar Pinto, credenciando-lhe como o mais experiente e rpeparado para dministrar o estado. É no Horário Eleitoral Gratuíto que muito eleitor indeciso se decide.

Repercussão do Fonte
A Folha de B. Vista destaca hoje como manchete o rolo do SAS/PM (Serviço de Assistência Social) que sofreu desvio de pelo menos R$ 1,43 milhão, publicado em primeira mão pelo site
www.fontebrasil.com.br no dia 16 de dezembro passado, ou seja há dois meses.

Jorge Barroso
Estimular a sociedade a participar mais ativamente no processo eleitoral não apenas votando e apoiando nomes, mas se lançando como opção de representação na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional está sendo defendida pelo juiz aposentado e professor universitário Jorge Barroso, que deverá concorrer a deputado federal pelo Partido Verde.
Ele concedeu entrevista ao Fontebrasil onde expõe com clareza sua visão política e de prestação de serviço à coletividade.

Próprio bolso
Embora Jorge Barroso não tenha feito qualquer referência nesse sentido, é de se raciocinar que, se temos maus políticos com mandato fazendo carreira é porque bons nomes evitam participar do processo de eleição. Quantos profissionais sérios com trabalhos sociais realizados nas áreas da saúde, educação, Direito e serviço público não fariam mais e melhor por Roraima ao invés do que uns e outros que já passaram e ainda estão aí traquinando em benefício do próprio bolso?

Raios
O Distrito Federal é conhecido como a área do Centro-Oeste com maior incidência de descarga elétricas no país. Na tarde de sexta-feira, 10, a central de dados do Fontebrasil foi danificada, o que nos impossibilitou de atualizarmos o site durante o fim de semana.
Pedimos desculpas ao amigo leitor, prometendo ajustar o trabalho no decorrer desta segunda-feira.

Acéfalo
Sem entrar no mérito da atitude dos deputados que esvaziaram o plenário da Assembléia para evitar a votação de gratificações para policiais civis e militares, o parlamentar Édio Lopes (PMDB) afirmou que a culpa estaria vinculada ao fato de Roraima está sem governo e os que estão ditando os rumos confundem a bancada de situação.
Segundo ele, a partir da ausência constante do governador Ottomar Pinto (PSDB), pelo menos cinco pessoas estariam exercendo o papel de governante: a primeira-dama Marluce Pinto; o secretário de Infra-Estrutura, Anchieta Júnior; o coronel Prola; e chefe e o adjunto da Casa Civil, Luiz Clerot e Netão, respectivamente.
"O Executivo está acéfalo. A raiz do problema é que ninguém sabe quem governa. Estes cinco pseudo-substitutos diretos do governador, que pouco pára em Roraima, não conseguem se entender e exercem pressão confusa sobre a sua base aliada no Legislativo. Isso foi notório na estratégia de esvaziar o plenário", observou Édio Lopes.

Shows
Os artistas Eliakin Rufino, Neuber Uchôa e Serginho Barros gravaram para o programa Tribos do SAT, da rede Amazônica de Televisão. O especial, com os três compositores de Roraima, vai ser exibido após o carnaval. O programa é apresentado aos sábados sempre às 21 horas.
Nesta sexta, dia 10, Eliakin e Neuber entram na quinta semana em cartaz no Palácio da Cultura, com show de música e poesia. As apresentações ocorrem até a última sexta de março, somando nove semanas de show.
Pãozinho indigesto I

Pãozinho indigesto
O dólar teve seu pico máximo no dia 22 de outubro de 2002, quando foi vendido a R$ 3,95. Era o mercado nervoso, sem noção do que poderia ocorrer com Lula "sentando o traseiro" no Planalto. Por conta dessa cotação, o pãozinho de 50 gramas chegou a R$ 0,25, preço máximo em Boa Vista. A justificativa: o trigo é comprado em dólar.

Pãozinho indigesto II
Hoje, sabe-se que o leão é manso. O dólar oscila na faixa dos R$ 2,20 (já esteve mais baixo), quase a metade do valor de pico. Mas as padarias de Boa Vista, quem diria! Grande parte insiste em manter o preço do pão cotado a dólar alto. Pode não ser, mas parece desonestidade desse contingente refratário. Ou alguém se arrisca a dar outra explicação?

Mundo doido
O preço do pão, no entanto, não é o mais relevante. O importante mesmo é que a Polícia Militar continua em sua árdua caminhada "Rumo ao Terceiro Milênio". É o que diz a placa não tão luminosa plantada há mais de sete anos na esquina da avenida Glaycon de Paiva com a rua Serejo Cruz. Será que chega lá?

E-mail aberto
De:
[email protected]
Para: [email protected]
Data: 11/02/2006 11:16
Assunto: Fale Conosco

Caro Edersen Lima, não podia deixar de comentar a balbúrdia ocorrida na ALE/RR. Uma vergonha a atitude de meia dúzia de, eu diria, baderneiros, comandados por um cidadão chamado Volnei Amajari, que todos sabem ser menino de recado de Teresa e Romero Jucá e, também, candidato nas próximas eleições. É preocupante quando uma categoria elege para representá-la, uma pessoa despreparada que não respeita sequer, as autoridades constituidas. Existem meios no sistema democrático de reinvindicar, mas, jamais incitar um pequeno grupo a praticar a anarquia, onde esse grupo, não representa a totalidade dos valorosos componentes da nossa polícia civil. Ou se toma uma providência mais enérgica contra esse rapaz, inclusive, a Assessoria Jurídica da ALE, poderá buscar a luz do direito, as medidas cabíveis. Esse rapaz não é preparado nem para ser vigia de rua, quanto mais representar uma valorosa categoria e, mesmo, ser policial. Jorge Pinto

E-mail aberto 2
De: JBMADURO
Para: FonteBrasil
Data: 10/02/2006 10:13
Assunto: Dorval e a Villy Roy

Edersen.
Sei que muitos devam se aproveitar do momento para colher louros com a morte do nosso estimado poeta. Cabe aqui minhas ressalvas. É bom lembrar, que em 02 de setembro de 2005 levei até à Câmara de Vereadores de Boa Vista uma propositura de projeto que homenageava - Dorval de Magalhães - ainda em vida. Para minha surpresa e desatino, depois de um mês, obtive a resposta por telefone de um senhor que dizia ser assessor legislativo relatando-me que era impossível apreciar aquela sugestão e transformá-la em Projeto de Lei. Alegou dentre outros percalços legislativos, a vultosa quantia que a Prefeitura de Boa Vista teria que desembolsar e a indisponibilidade daquele poder com seu coadjuvante. Ainda tentei argumentar, mas fui aconsellhado a desisitir. Procurei Zé Reinaldo (Presidente), mas não obtive èxito. Quiçá agora que não existe mais - Dorval de Magalhães - eles arrumem argumentos póstumos... que não sejam políticos.
 
Segue na integra cópia da propositura
 
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BOA VISTA - VEREADOR JOSE REINALDO
Assunto: SUGESTÃO DE PROJETO DE LEI
Propositor: Joel Batalha Maduro

Sr. Presidente

Joel Batalha Maduro, roraimense de nascimento, jornalista e servidor público estadual, que prima pela cultura desta terra e pelas coisas boas que ainda nos emolduram e nos dão dignidade de sermos roraimenses, dirige-se a este corpo legislativo com o seguinte propósito: Sabendo que nesta casa além, de ser a casa do povo e de reinar a democracia e o civismo, bem como premissa da ordem e honradez da nossa história, vem propor a vossa excelência e a seus pares um projeto de lei - em diferente.

Objetivo
Trata-se de uma homenagem em vida a uma personalidade contemporânea que muito tem contribuído para o nosso esmero cultural. Um apêndice de nosso acervo histórico que caminha para o seu centenário e que nós - roraimenses e roraimados - devemos-nos curvar diante de tanta contribuição cultural e histórica ao nosso Roraima.

Homenageado
Dorval de Magalhães por sua célere presença roraimense e brasileira neste rincão pátrio merece ser lembrado ainda em vida num logradouro que deve ficar como marco histórico aos seus descendentes e as pessoas que de uma forma ou de outra têm influencia por seus escritos, seja; na poesia, na historicidade, nos conselhos, nas conversas debaixo da mangueira, nos livros e na canção mais importante do Estado o - Hino a Roraima.

A mudança
Dorval deve ter seu nome lembrado em vida num dos trechos de uma das mais importantes avenidas de Boa Vista. Trata-se do trecho da avenida Villy Roy compreendido entre o Palácio do Governo e o Rio Caçari que por um plácito feito desta casa poderá chamar-se - Avenida Dorval de Magalhães. O trecho restante compreendido entre o Palácio do Governo e a Rodoviária Internacional de Boa Vista fica com o nome de Villy Roy.

Leitura ao caminhar
Nos jardins e calçadas ao longo deste trecho da avenida deve-se colocar molduras em granito ou outro material em local visível com trechos de poesias e frases do homenageado onde também devem conter escritos alusivos a ele por outros autores contemporâneos.

Justificativa
Desta forma podemos então homenagear alguém em vida contrariando a homenagem póstuma, mas efetivando de fato e de direito aquilo que de mais natural possa expressar a raça humana - a gratidão por seus atos.

Sabendo, pois, da massiva aceitação deste pleito e da contribuição efetiva que este egrégio parlamento presta a sociedade roraimense, sinto-me honrado em poder ter contribuído para tal propósito.

Boa Vista-RR, 02 de setembro de 2005

                               Joel Batalha Maduro

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