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De benefícios, traquinagens e morosidade - Edersen Lima

O projeto que reduz os gastos de campanha eleitoral aprovado ontem pela Câmara dos Deputados cria dificuldades para os candidatos estreiantes. Isso porque, estão proibidos o uso de propaganda em camisas, outdoors (salvo os sorteados entre os patidos), santinho em jornais, showmícios.


Brasília - O  projeto que reduz os gastos de campanha eleitoral aprovado ontem pela Câmara dos Deputados cria dificuldades para os candidatos estreiantes. Isso porque, estão proibidos o uso de propaganda em camisas, outdoors (salvo os sorteados entre os patidos), santinho em jornais, showmícios.

O corpor a corpo é que vai fazer o diferencial em em agosto e setembro, meses em que a campanha eleitoral esquenta, candidaturas se firmam e os indecisos se convencem.

Para aqueles que já estão na política, principalmente os de mais de um mandato, a medida aprovada ontem cai como uma luva. Com seus nomes já massificados, esses, por um lado, levarão a vantagem de serem conhecidos do eleitor. Por outro, no caso de pouco trabalho, vão amargar a derrota que todos um dia enfrentam na política.

Para os traquinas, a reduão dos gastos de campanha obrigará a destinação dos recursos que nunca lhes faltam, para o acerto direto, a compra de votos na cara dura, mesmo. Na eleição de 2002, um caso famoso foi denunciado.

O TRE deixou passar o prazo para que a denúncias, apurada inclusive pela Polícia Federal, fossem julgadas, numa morosidade de proporções injustas, lema ao contrário de sua existência.

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