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Justiça anula juri de irmão de deputado que atropelou 3 crianças

O promotor de justiça Carlos Paixão, da 1ª Promotoria Criminal, recorreu e a Justiça estadual anulou o julgamento de Silvio Rocha de Freitas, irmão do deputado Urzeni Rocha, acusado de provocar a morte de três pessoas e deixar outra gravemente ferida num acidente automobilístico ocorrido em 25 de outubro de 1998, no complexo poliesportivo Ayrton Senna, em Boa Vista. No primeiro julgamento ele foi condenado por homicídio culposo.


O promotor de justiça Carlos Paixão, da 1ª Promotoria Criminal, recorreu e a Justiça estadual anulou o julgamento de Silvio Rocha de Freitas, irmão do deputado Urzeni Rocha, acusado de provocar a morte de três pessoas e deixar outra gravemente ferida num acidente automobilístico ocorrido em 25 de outubro de 1998, no complexo poliesportivo  Ayrton Senna, em Boa Vista. No primeiro julgamento ele foi condenado por homicídio culposo.

O promotor pediu a anulação do julgamento para que o réu possa ser julgado por crime doloso, considerando que o condutor dirigia em estado de embriaguez e em alta velocidade. Segundo Carlos Paixão, em caso de embriaguez ao volante, o réu causa dolo eventual, passando do crime culposo para o doloso. "Neste caso, o MPE entende que o réu causou homicídio doloso por está embriagado", justifica o promotor. Caso seja condenado, Silvio poderá ser sentenciado em até 20 anos de prisão.

No momento do acidente, as vítimas passeavam pelo complexo em companhia da tia Francisca Batista. Silvio Rocha ia votar e seguia pela avenida Brigadeiro Eduardo Gomes sentido aeroporto em alta velocidade. Segundo a perícia, Sílvio perdeu o controle do carro - uma D-20, e devido ao excesso de velocidade o carro subiu a calçada do complexo e percorreu cerca de 46 metros, atingindo as vítimas. Três das quatro eram crianças, com idade entre dois e quatro anos, e Francisca Batista de Souza (30) faleceram no local do acidente. O único sobrevivente foi Joabi de Souza Pereira, à época com 7 anos, que perdeu um braço.

O Ministério Público aguarda que seja marcada uma nova data para o julgamento e que o réu seja julgado por crime doloso.

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