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EDITORIAL - É tempo de trabalhar!

A chuva, por exemplo, ainda que escassa, continua a cair neste verão atípico. Mas não será essa intermitência que nos livrará das dificuldades cíclicas, registradas ano a ano, durante o período de inverno acirrado. Até agora não se viu nenhuma ação da Prefeitura de Boa Vista que possa acenar para a remoção de pontos de estrangulamento historicamente registrados em vias de acesso importantes, como a avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, na confluência dos bairros São Francisco e 31 de Março, além de outras artérias não menos importantes da periferia.


O Brasil está de quarentena. É praxe a paralisia geral reinante entre o Ano Novo e a Quarta-feira de Cinzas. Enquanto isso, as mazelas que afligem o Estado, e principalmente a Capital, prosseguem em seu ritmo natural. E, diga-se de passagem, não são poucas!  

A chuva, por exemplo, ainda que escassa, continua a cair neste verão atípico. Mas não será essa intermitência que nos livrará das dificuldades cíclicas, registradas ano a ano, durante o período de inverno acirrado.

Até agora não se viu nenhuma ação da Prefeitura de Boa Vista que possa acenar para a remoção de pontos de estrangulamento historicamente registrados em vias de acesso importantes, como a avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, na confluência dos bairros São Francisco e 31 de Março, além de outras artérias não menos importantes da periferia.

Chega a ser desfaçatez a pavimentação asfáltica imprimida em algumas ruas por equipes da Prefeitura. Trata-se do famoso asfalto "Sonrisal", aquele que se desfaz com a água da chuva. Várias são as ruas que receberam o capeamento deficitário antes do inverno do ano passado. Hoje, o transeunte e o motorista desavisado têm uma vaga lembrança de que aquela artéria já fora pavimentada um dia.

A maioria das ruas e avenidas do Centro está em situação crítica, a ponto da operação tapa-buracos já não mais surtir efeito. Os prejuízos são de toda ordem para os donos de veículos. A solução seria mesmo o recapeamento asfáltico integral. 

O verão é o momento propício para que obras de infra-estrutura sejam implementadas como forma preventiva frente às agruras que tiram o sono da população durante o período crítico de inverno que, invariavelmente, chega no início de abril.

Nestes três meses de estiagem, a máquina municipal deveria funcionar a todo vapor  na limpeza de valas, construção de bueiros, abertura de galerias, tudo com vistas a permitir aos munícipes atravessarem um inverno tranqüilo.

Mas não é isso o que se vê da parte da Prefeitura. O que falta em obras, sobra em propaganda e marketing. A custo bastante salgado, é claro. O contribuinte é  quem paga a conta. Muito barulho e pouca ação. Obras de pura cosmética.

Uma das avenidas que mais apresentam problemas durante o inverno é a Mário Homem de Melo, a partir da avenida Venezuela em direção à zona oeste. Entra ano e sai ano e tudo continua na mesma. Nada é feito para remover o acúmulo de águas produzido pela chuva no leito da via, prejudicando o tráfego e irritando motoristas e pedestres - estes sempre tomam banhos de lama.

Outras mazelas podem e devem ser removidas para que o boa-vistense se considere um privilegiado. Mas isso será tema de outros editoriais deste Fontebrasil.

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