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Preço da gasolina irá 'congelar' em 2006

O preço dos combustíveis não vai aumentar no próximo ano. Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o cenário desenhado hoje - de queda da cotação do petróleo no mercado internacional e expectativa de auto-suficiência da Petrobras em 2006 - leva sua pasta a trabalhar com a perspectiva de que o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será encerrado com um saldo histórico de apenas quatro reajustes nos preços da gasolina, apesar da forte subida das cotações da commodity nos últimos dois anos.


O preço dos combustíveis não vai aumentar no próximo ano. Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o cenário desenhado hoje - de queda da cotação do petróleo no mercado internacional e expectativa de auto-suficiência da Petrobras em 2006 - leva sua pasta a trabalhar com a perspectiva de que o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será encerrado com um saldo histórico de apenas quatro reajustes nos preços da gasolina, apesar da forte subida das cotações da commodity nos últimos dois anos.

"A expectativa com que eu trabalho é que não haverá aumento de preços de derivados de petróleo durante o ano todo de 2006", afirmou o ministro. Segundo ele, o combustível é uma commodity e, como tal, segue nos mercados domésticos o valor internacional de negociação. A diferença, destacou, é que o reajuste de preços da gasolina e dos derivados de petróleo no Brasil não segue o mesmo sistema de outros países, como por exemplo os Estados Unidos.

Nos EUA, os preços nas bombas sofrem variações semanais e até mesmo diárias, de acordo com o sobe-e-desce do mercado atacadista. Já no Brasil, antes de aumentar os preços, a Petrobras - que por seu tamanho e capilaridade dita o custo interno dos produtos - espera a definição clara de um patamar para as cotações dos óleos de referência. Ou seja, espera que o barril fique um bom tempo numa faixa de preços para estabelecer aquele como valor de referência.


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