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A mulher de Jucá - Edersen Lima

Que nem Romero Jucá, Teresa, pode ver também o seu nome envolto em processos judiciais, denunciados pelos MPF e MPE, como desvio de R$ 7,8 milhões em contratos suspeitos de irregularidades Prefeitura; depósitos altíssimos de sua conta particular para a do enteado Rodriguinho Jucá, e a esquisita compra repetida da casa do marido, em duas operações num total de R$ R$ 260 mil pagos à vista. * Desvio de R$ 7,8 milhões em contratos suspeitos de irregularidades e fraudes. * Aplicação de licitações públicas irregulares. *Depósitos de quantias altíssimas (R$ 236 mil) partindo de sua conta particular para a conta da empresa de fachada do enteado, Rodriguinho Jucá e do cunhado, Álvaro Jucá, que prestava serviços milionários para a Prefeitura. * Compra repetida da casa em que mora o marido Romero, na QI 14, Lago Norte, em Brasília, uma de manhã, efetuada pela filha Luciana Surita por R$ 80.578,75 mil, à vista. Detalhe: quem vendeu a casa foi Mariana Jucá, filha do marido de Teresa. Na tarde do mesmo dia(26/04/2004), foi a vez de Teresa comprar a mesma casa na QI 14, Lago Norte. Quem assina documento de venda dessa vez é o próprio Romero por R$ 188.017,09 mil. Esses dados constam no Coaf. Estranho é como se explica o por quê dessas operações repetidas entre membros da mesma família. Não se explica. * Fora tudo isso, Teresa, está a quatro anos e meio driblando a Justiça Federal na condenação que sofreu no Tribunal de Contas da União, por compra irregular de material e equipamentos para o Hospital Santo Antônio, durante o seu primeiro mandato 1993-1997.


Brasília - "À mulher de César não basta ser honesta, ela tem que parecer honesta". Ditado popular velho, mas que exemplifica bem a opinião que se forma cada vez mais sobre a  seriedade e comprometimento da prefeita Teresa Jucá no trato com a coisa pública.

Famosa pela fala mansa do tipo vítima com ar de perseguida e oprimida pelos adversários - masculinos - covardes, Teresa Jucá hoje é a mulher que honra o nome do marido Romero, de epíteto recheado de traquinagens envolvendo calote em bancos públicos, apresentação de fazendas fantasmas para garantir empréstimos em bancos públicos, falsificação de documentos públicos da Junta Comercial de Boa Vista, apropriação indébita de um canal de TV (Caburaí) e outras piruetas e estripulias.

Como Romero, Teresa, pode ver também o seu nome envolto de processos judiciais, denunciados pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal sendo divulgados pela grande imprensa. Tudo em grande estilo como as acusações abaixo:

* Desvio de R$ 7,8 milhões em contratos suspeitos de irregularidades e fraudes.
* Aplicação de licitações públicas irregulares.
*Depósitos de quantias altíssimas (R$ 236 mil) partindo de sua conta particular para a conta da empresa de fachada do enteado, Rodriguinho Jucá e do cunhado, Álvaro Jucá, que prestava serviços milionários para a Prefeitura.
* Compra repetida da casa em que mora o marido Romero, na QI 14, Lago Norte, em Brasília, uma de manhã, efetuada pela filha Luciana Surita por R$ 80.578,75 mil, à vista. Detalhe: quem vendeu a casa foi Mariana Jucá, filha do marido de Teresa. Na tarde do mesmo dia(26/04/2004), foi a vez de Teresa comprar a mesma casa na QI 14, Lago Norte. Quem assina documento de venda dessa vez é o próprio Romero por R$ 188.017,09 mil. Esses dados constam no Coaf. Estranho é como se explica o por quê dessas operações repetidas entre membros da mesma família. Não se explica.
* Fora tudo isso, Teresa, está a quatro anos e meio driblando a Justiça Federal na condenação que sofreu no Tribunal de Contas da União, por compra irregular de material e equipamentos para o Hospital Santo Antônio, durante o seu primeiro mandato 1993-1997.

Unidos na fé, no estilo de fazer política e nas acusações de traquinagens com o patrimônio público, Teresa e Romero, realmente, foram feitos um para o outro. Ele, o mais íntegro e ético dos políticos. Ela, parecendo a mais honesta das mulheres. Também pudera, pois ela não é mulher de César, e sim, de Jucá.

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