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Gasoduto deve ser aproveitado, mas bancada prioriza solução para questão fundiária

O aproveitamento da passagem por Roraima do gasoduto de refinarias da Venezuela até a Argentina apesar de boa notícia é visto como segundo plano pela bancada federal. A questão fundiária resolvida é a prioridade, segundo os parlamentares ouvidos pelo Fontebrasil. "Será um absurdo tendo um gasoduto passando por baixo dos nossos pés podendo alimentar nossas fontes de energia o governo federal se negue a isso", disse o deputado Almir Sá (PL).


Da Redação

 

Brasília - O aproveitamento da passagem por Roraima do gasoduto de refinarias da Venezuela até a Argentina apesar de boa notícia é visto como segundo plano pela bancada federal. A questão fundiária resolvida é a prioridade, segundo os parlamentares ouvidos pelo Fontebrasil.

 

O deputado Luciano Castro (PL) disse que se houver acordo, o gasoduto margeará a BR 174. Ele, no entanto, ressalta que antes de qualquer projeto como o do gasoduto, "importante para nós, porém secundário diante de nossas necessidades mais urgentes", se referindo à questão fundiária "este, sim, nosso maior problema", comentou. "Podemos até trabalhar o gasoduto, mas essencial resolver a questão fundiária do Estado", destacou.

 

"É claro que vamos(bancada) promover ações junto ao governo no sentido de se construir uma estação de fornecimento de gás combustível para Roraima. Será um absurdo tendo um gasoduto passando por baixo dos nossos pés podendo alimentar nossas fontes de energia o governo federal se negue a isso", disse o deputado Almir Sá (PL).

 

Para o Pastor Framkenbergen(PTB) será mais uma janela em prol do desenvolvimento. Mas ressalta que não se tem como, "dar hoje garantias para os investidores, sejam pequenos, médios grandes se não resolvermos primeiramente a questão das terras". O deputado ainda assim se diz otimista, "mas só com 40% de otimismo, pois temos que ficar com um pé atrás com esse governo".

 

Para o deputado Rodolfo Pereira (PDT), o projeto desse é uma forma de integração. "Mas primeiro temos que resolver a parte fundiária, sem isso não dá".

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