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Chico Rodrigues critica o Incra em audiência pública

O deputado federal Chico Rodrigues (PFL/RR) criticou o Incra pela forma irresponsável com que vem tratando as questões fundiárias no Estado de Roraima. "O órgão vem provocando verdadeiro pânico na classe rural", afirmou Chico em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.


O deputado federal Chico Rodrigues (PFL/RR) criticou o Incra pela forma irresponsável com que vem tratando as questões fundiárias no Estado de Roraima. "O órgão vem provocando verdadeiro pânico na classe rural", afirmou Chico em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. 
O deputado pediu, pessoalmente, ao Ministro da Defesa e Vice-Presidente da República, José Alencar, uma intervenção urgente do Governo Federal nas ações praticadas pelo Incra na região. E ainda alegou que o presidente do Incra, Sr. Rolf Rockenbak, não tem administrado com responsabilidade os problemas fundiários do Estado, causando enormes prejuízos para a paz no campo. "Rolf Rockenbak é um homem passional e partidário em suas atitudes. Em se tratando de presidente do Incra ele deveria manter a imparcialidade que o cargo exige", completou Chico.
 Chico aproveitou a oportunidade para falar sobre a amplitude expressiva que a Internacionalização da Amazônia vem adquirindo e fez duras críticas às invasões visíveis das ONGs estrangeiras em terras brasileiras. Disse também que acredita que esses organismos não-governamentais têm apoio em segmentos do governo, já que o mesmo não consegue conter as invasões. "O Incra, a Funai e o Ibama têm uma relação de cumplicidade para defender os seus interesses. É exatamente nas áreas indígenas, onde há bastante minério que eles ocupam e exploram", conta o parlamentar.
 Rodrigues também chamou a atenção do parlamento para que o executivo, junto com o legislativo, busque soluções para essas questões e criem estratégias de resistência para enfrentar o domínio das ONGs internacionais e os órgãos federais mau intencionados que dominam a região. Para isso é preciso disponibilizar parte dos recursos do orçamento e investir no efetivo e reaparelhamento das forças armadas para que elas possam cumprir com suas funções. "O Estado a cumpre apenas com a sua função normativo, mas não assume o seu papel de fiscalizador".
 Para terminar o seu pronunciamento, o deputado pede a atenção dos veículos de comunicação e do governo na divulgação e integração da Amazônia com o resto do país. "O Congresso precisa abraçar essa causa, que é de todos nós brasileiros. Criar uma política definida e financiar a indústria da defesa no país. Só assim teremos o engrandecimento dos trabalhos realizados pelas forças armadas nas regiões de fronteira", completa ele.

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