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Torcida da morte - Edersen Lima

Apesar de disfarçados comentários, é nítido o clima que adversários políticos do governador Ottomar Pinto querem impor de que ele está a um passo da cova. Missa de corpo presente sendo disfarçadamente encomendada. É o velho estilo escroque batido, iniciado na campanha de 1994, trotando de volta.


Brasília - Apesar de disfarçados comentários, é nítido o clima que adversários políticos do governador Ottomar Pinto querem impor de que ele está a um passo da cova. Que a política no Brasil se transformou graças aos delúbios, silvinhos, valérios e dirceus da vida, numa vergonha nacional, ninguém duvida Foi bandidagem pura. Mas ninguém bancou o papa-defundo de ninguém. Ninguém fora de Roraima, acrescente-se.

O empate de idéias e propostas que é a máxima da Política, em Boa Vista, é filosofia "ultrapassada". Sangue, suor e pancada. Calunia, difamação e achaque. Missa de corpo presente sendo disfarçadamente encomendada. É o velho estilo escroque batido, iniciado na campanha de 1994 onde se chamavam candidatas de "teúdas e manteúdas"; candidatos de "caloteiro" e "ladrão", trotando de volta, na rádio e na TV, transformadas em palanque.

Quando o então governador de São de Paulo, Mário Covas, revelou que estava com câncer e entraria em sério tratamento de saúde, não se viu ou ouviu um tripudio, um comentário torto, uma insinuação qualquer por parte da oposição, por parte daquele ferrenho PT sedento por poder. Respeito somente a Mário Covas? Não. Respeito aos eleitores daquele governador; respeito a eles mesmos, pois todos eram políticos, e alí, não se pregava a morte como vitória eleitoral.

Um dia, por falta de platéia, não só os políticos traquinas de Roraima vão se mudar. Seus "assessores" que papam defuntos e falsificam documentos públicos, também. Afinal, política se faz com idéias e ações positivas. E eleição se ganha com voto, não com a morte e nem com a torcida dela.

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