- 06 de novembro de 2024
Quem não chora, não mama. A redução dos valores propostos pelo Tribunal de Justiça de Roraima, para o orçamento do próximo ano provocou reação também junto às entidades de classe do Judiciário.
A Associação dos Magistrados de Roraima - AMARR está mobilizada no sentido de conversar com os deputados estaduais e tentar sensibilizá-los quanto à necessidade de aumentar a fatia orçamentária do TJ/RR.
De acordo com o presidente da AMARR, juiz Rodrigo Furlan, o corte de verbas para o Judiciário não é uma preocupação apenas da administração do Tribunal. "Os problemas criados pela falta de condições de trabalho e pelas más condições das comarcas do interior, dentre outros, refletem diretamente na qualidade da prestação jurisdicional".
O juiz destaca ainda que é fundamental a contratação de mais servidores, a contemplação de um aumento para os servidores e a instalação de novas Comarcas no interior, assim como a criação de novas varas na capital. "É ainda necessário contemplarmos a Justiça Móvel como principal serviço de atendimento às comunidades mais distantes e carentes, como ocorre com muito incentivo em outros Estados", defende o juiz.
Já a presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário - SINTJURR, Eunice Machado Moreira disse que a entidade está atenta à questão orçamentária relativa ao ano de 2006. "Entendemos ser legítimo o pleito do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, principalmente em virtude da urgência no atendimento às reivindicações dos servidores, bem como às necessidades estruturais mínimas para uma boa prestação jurisdicional em nosso estado".