- 06 de novembro de 2024
Futrica
Não dá para entender o deputado Édio Vieira e uns e outros que alegam tamanha ofensa e agressão sofridas pelos servidores públicos que foram cadastrados pelo supermercado DB para possuírem cartões de crédito junto à empresa. Logo em Boa Vista onde o prego, o pindura, o tradicional "pago quando sair o pagamento", em suma, onde se convive desde sempre da economia do contra-cheque, aparecer gente futricando contra, parece falta do que fazer ou falar. Será que a maioria dos servidores não vai querer um crédito de até R$ 400 no DB?
Competência
A outra alegação de que o DB, por ser de fora (Manaus), recebeu tratamento diferenciado com relação aos demais supermercados de Boa Vista, há de se destacar que, a iniciativa de criar cartão de crédito aos consumidores poderia ter partido dos supermercados locais já estabilizados no mercado e não de uma empresa forte que "veio de fora", não é?
No mercado, sobrevive quem melhor se adapta a situações diversas e tem criatividade. O nome disso é competência.
Cobrança
Édio Vieira não pode, mas um outro deputado preocupado com os consumidores poderia ir mais além nessa honrosa missão paladinica e cobrar explicações por que os filhos do senador Romero Jucá e da prefeita Teresa Jucá, Rodriguinho, Marianinha, Lucianinha e Paulinha, pegaram quase R$ 500 mil emprestados para comprar o Butekão - o supermercado que funcionava onde funciona o DB - já falido.
Pode-se questionar que garantias a meninada de Teresa e Romero deu por quase R$ 500 mil para compra parte do Butekão, um supermercado que até a dona Cotinha, moradora de Mucajaí e eleitorado de Édio já sabia que o supermercado estava com os dias contados.
Pode-se também aproveitar para saber se o Butekão pagou suas dívidas com o INSS. Sabe como é, tem empresário e ordenador de despesas públicas que não paga esses tributos.
MPE macho, pero no mucho
Quando se trata de cobrar do governo do estado a nomeação de concursados aprovados, o MPE é todo macho como se diz lá no Nordeste. Fez cumprir a lei no próprio governo, na Cer, na Caer, na Codesaima e o escamabal. Nos concursados da Prefeitura de Boa Vista, a coisa é diplomática.
Tome-se como exemplo apenas a Comunicação Social da Prefeitura que abriu 16 vagas para jornalistas, dessas, nenhuma até hoje foi preenchida. E olha que o presidente do sindicato dos jornalistas, Humberto Silva, trabalha naquela Secom e não faz segredo de ser unha e carne com Teresa Jucá.
Chupando o dedo
De acordo com o Edital Nº 5/2004, de 7 de junho de 2004, foram aprovados e estavam aptos a assumir na Secom da Prefeitura de Boa Vista os aprovados: 1º Vandré Fonseca do Nascimento; 2º Silvio Bezerra de Souza; 3º Elias Dolvim Dantas; 4º Edileuson Santos Almeida; 5º Leandro Perters Heringer; 6º Loíde Gomes da Costa Lima; 7º Trícia Keyna Araújo de Farias; 8º Isabela Schwarz; 9º Plínio Vicente da Silva; 10º Lúcio Batista de Farias; 11º Ana Claúdia Rodrigues Bomfim; 12º Antides Tavares de Jesus Oliveira; 13º Edson Barbosa Ribeiro; 14º Débora Arraes Andrade; 15º Selmar de Souza Almeida Levino; 16º Marco Aurélio Rodrigues de Oliveira.
Farinha pouca, meu pirão primeiro
Enquanto isso, o "Jornal da Prefeitura" órgão oficial da Prefeitura de Boa Vista, conforme expediente da edição Nº 6, ano I, novembro de 2005, tem como redatores: Edgar Borges; Rodrigo Baraúna; Humberto Silva; Marta Gardênia; Edjane Mathias; Adenice Viriato; Janini Marques; Carlos Eduardo; Nenna Tyeko; Andrezza Mariot. Nenhum desses profissionais foi aprovado no concurso da PMBV. Marta Gardênia é mulher de Humberto Silva.
"Democrática, aberta e participativa"
Falando em Humberto Silva, em entrevista à TV Ativa, ele afirmou que atual diretoria do Sinjoper é a "mais democrática, aberta e participativa". Verdade, bastante democrática quando demais membros do sindicato quiseram protestar contra a censura à rádio Equatorial e Humberto proibiu que falassem pelo sindicato. Muito aberta para que os filiados tenham acesso às contas do sindicato. E bastante participativa, pois Humberto esteve todo o tempo defendendo os colegas demitidos do BrasilNorte que há mais de uma ano viviam com salários atrasados há mais de três meses, não é?
Indignada e revoltada
Na ressaca das demissões de repórteres do BrasilNorte, a colunista Danielle Albuquerque (ex-Mallet) se mostrou ontem indignada e revoltada. Mas não foi com o fato da direção do jornal mandar pra rua profissionais que cobravam salários atrasados. Dani estava possessa com o Fontebrasil em publicar matéria sobre as demissões dos grevistas. "Como o site faz isso?", reclamou.
Secretariado
O governador Ottomar Pinto confirmou ontem com exclusividade ao Fontebrasil que promoverá alterações na Educação e Iper. O atual adjunto hildebrando Falcão assumirá a pasta e a ex-secretária, Ana freitas, deve compor assumindo como adjunta.
Ottomar garantiu que não alterará o comando da Secretaria de Segurança.
Ensinando vencedores