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Mozarildo volta a criticar projeto de gestão de florestas

"O Projeto é inconstitucional, mal elaborado, de alto risco, e vai permitir um loteamento descarado da Amazônia, especialmente por empresas multinacionais".


O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) voltou a criticar nesta sexta-feira (7) o projeto do governo que cria a chamada gestão de florestas públicas, que permite a empresas brasileiras alugar, pelo prazo de 40 anos, reservas florestais para exploração sustentável.

Para o senador, o projeto (PLC 62/05), que tramita em regime de urgência no Senado, "é inconstitucional, mal elaborado, de alto risco, e vai permitir um loteamento descarado da Amazônia, especialmente por empresas multinacionais".

- Parece que a competente ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está sendo vítima de um processo desnecessário de pressão, vindo de organizações não-governamentais (Ongs) e de multinacionais que, na verdade, com a aprovação do projeto, estão interessadas na exploração da madeira e em realizar a biopirataria na região - alertou Mozarildo.

Na prática, observou o senador, as empresas brasileiras, ao alugar as reservas florestais, irão servir apenas de fachada, uma vez que são as multinacionais que irão comandar todo o processo e se servir de uma terra rica em flora, fauna e minerais. Os senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Mão Santa (PMDB-PI) e a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) apoiaram as colocações de Mozarildo.

Mozarildo Cavalcanti também estranhou que o governo federal tenha reconhecido que o projeto de transposição das águas do Rio São Francisco merecia ser debatido e analisado em maior profundidade somente após o bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, realizar greve de fome por onze dias.
 

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