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Frankembergen repudia notícia na imprensa nacional

O deputado Pastor Frankembergen (PTB) usou a Tribuna da Casa para repudiar notícias veiculadas no jornal de Brasília, Correio Braziliense, quando um entrevistado, o deputado João Caldas chamou a atenção para os tipos de candidaturas políticas e se referindo em especial aos grupos evangélicos.



Redação

Brasília- O deputado Pastor Frankembergen (PTB) usou a Tribuna da Casa para
repudiar notícias veiculadas no jornal de Brasília, Correio Braziliense,
quando um entrevistado, o deputado João Caldas chamou a atenção para os
tipos de candidaturas políticas e se referindo em especial aos grupos
evangélicos.
Frankembergen se disse indignado com os termos pejorativos que o parlamentar
tratou àqueles que são políticos e evangélicos, generalizando que todos os
candidatos afirmam em cultos evangélicos são candidatos escolhidos por Jesus
Cristo.
- É notório que sou evangélico. E essa história do tipo que tem de votar em
fulano de tal porque Jesus mandou, porque Deus mandou. Sinto-me indignado
com tal expressão, porque fazemos parte de uma sociedade livre e
democrática. Jamais poderemos coibir ou tirar o direito daqueles que querem
escolher seus representantes", afirmou o deputado.
Em seu discurso, Pastor fez comparações sobre o que poderá vir na reforma
política, que segundo ele deve ser um assunto bastante aprofundado. O
deputado chamou a atenção para o que se está divagando sobre o fim dos
showmícios na campanha eleitoral.
- Estou de pleno acordo. Tanto faz serem cantores evangélicos ou cantores
tradicionais não evangélicos. Também sou a favor de que não haja showmícios,
mas não de que se proíba de assistirmos aos cultos", disse o deputado.
Segundo ele, "inclusive, há um projeto de lei da Deputada Juíza Denise
Frossard segundo o qual, para se candidatar, os líderes evangélicos têm de
se desvincular de qualquer liderança evangélica, seja pastor, evangelista,
padre, em até 12 meses antes".
O deputado vai mais além quando indaga sobre como, "fica o demais cidadão? O
presidente de uma associação ou de um sindicato; o próprio profissional
liberal, que muitas vezes, no exercício de sua função, faz seu lobby
político para mostrar serviço, a fim de que a população vote nele?
Para Frankembergen a Câmara é a representação da sociedade. O deputado
destaca que existem representantes de várias classes sócias e de vários
cultos religiosos. Para tanto, o pastor pergunta o por que, " de não haver
representantes de organizações evangélicas?".
Pastor lembra que todos são cidadãos iguais. "Temos as mesmas
características. Também sou profissional. Tenho formação. Só de Polícia
foram quase 13 anos, mais o tempo de Receita Federal e de outros órgãos, em
que trabalhei. Sei definir as coisas. Não estou aqui para atuar como pastor,
para pregar a Palavra do Senhor (Jesus), mas para dar um bom testemunho e
também defender a classe evangélica que muitas vezes, por muitos anos, não
teve representatividade. Não podemos admitir que nos apontem como escória ou
como povo que não deve ter mandato".
Frankembergen afirmou que o dever do parlamento está sendo desvirtuado e que
tem que se coibir o abuso do poder econômico, "porque por meio dele esta
Casa, verdadeiramente, não é representada por aquelas pessoas que realmente
devem defender o povo brasileiro. São representantes deles mesmos, porque
compram a consciência do povo. Espero que a partir de 2006, a sociedade
comece a mudar, a tomar atitude diferente e dizer não àqueles que querem
comprar a consciência, o voto do povo e virem aqui somente para se
locupletar, para fazer o que é do seu interesse, e não da população".

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