- 12 de novembro de 2024
A Coordenadoria de Imprensa da UFRR lançou recentemente no site uma enquete sobre a seção de jornal mais vista pelos usuários votantes. A Política venceu com 33, 74% dos votos e em segundo lugar a coluna social com 17, 79%.
Segundo Francisco Espiridião, Editor Chefe do Jornal Brasil Norte, a seção de política nunca deixa de ser lida nos jornais mas a procura aumentou agora pela crise política que existe no país. "Apesar de algumas áreas do jornalismo serem muito procuradas como a policial, a escolha de matérias vistas e lidas pela população depende muito do que é relevante no momento", concorda Ayslane Dantas, Chefe de Reportagem da TV Roraima.
A Professora Schirley Luft, do Departamento de Comunicação Social da UFRR, acredita que esta procura se deve à proximidade entre as instituições políticas, a imprensa e a opinião pública de Roraima num momento em que questões referentes ao estado, como a fundiária, são relevantes nas relações com o Governo Federal.
"Os leitores estão procurando muito a seção atualmente para saber questões estaduais e nacionais. Sobre Roraima, interessa matérias das repercussões atuais da troca de governo estadual. Já a respeito do cenário nacional, o momento de denúncias e revelações faz as pessoas lerem mais sobre política para entender o que levou o Partido dos Trabalhadores a entrar em crise", explica Jessé Souza, Editor Chefe da Folha de Boa Vista.
Mas o resultado da enquete surpreendeu Júnior Brasil, colunista social do Site Fonte Brasil. "Segundo pesquisas informais e sobre acesso das seções do site pelos usuários, a coluna social está em 1º lugar. As pessoas lêem porque perceberam que a seção atualmente também fala de cultura e política, não é apenas sobre eventos sociais", justifica ele.
"Midas" votou na enquete do site e comentou a favor da seção política dos jornais. "Como dizia Maquiavel - 'As pessoas que não gostam de politica, são enganadas pelos políticos'." Já o votante Aldous Pereira acha que a seção de Economia deveria ser mais lida atualmente. "Diante dos atuais problemas que vem ocorrendo em nossa coordenação política, devemos ficar bastante atentos a possíveis mudanças no contexto econômico".