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Estado vai adotar zoneamento ecológico e econômico

O governador Ottomar Pinto afirmou, hoje pela manhã (02/08), durante palestra do secretário executivo de ciência, tecnologia e meio ambiente do Pará, Gabriel Guerreiro, que adotará em Roraima um projeto de zoneamento ecológico e econômico, a exemplo do que ocorre em outros estados da Amazônia.


O governador Ottomar Pinto afirmou, hoje pela manhã (02/08),  durante palestra do secretário executivo de ciência, tecnologia e meio ambiente do Pará, Gabriel Guerreiro, que adotará em Roraima um projeto de zoneamento  ecológico e econômico, a exemplo do que ocorre em outros estados da Amazônia.
Gabriel Guerreiro veio a Roraima a convite do governador Ottomar Pinto para repassar a experiência do modelo de zoneamento criado e implantado por ele no estado do Pará. De acordo com o secretário paraense, o macro-zoneamento é fundamental para os estados da região amazônica conseguirem alcançar o
 desenvolvimento sustentável que há muito vem sendo pregado pelos governos. Ele destacou que 65% da área territorial do Pará é considerada de preservação, enquanto os 35% restantes são destinados ao desenvolvimento de atividades industriais e comerciais.
O modelo de zoneamento adotado pelo estado vizinho divide-se em três áreas: uma destinada apenas à preservação, uma para o uso sustentável e outra para a
consolidação do desenvolvimento. A última é também chamada de fronteira aberta, lugares onde já existe povoação, ainda que estejam localizados nos recantos mais escondidos da Amazônia. O projeto prevê a delimitação da área de fronteira aberta através de marco regulatório, impedindo sua expansão
 desgovernada. Com isso, elimina-se o risco de destruição irracional do meio ambiente. Essas áreas são monitoradas por satélites e correspondem ao
 percentual disponível para o desenvolvimento econômico.
A questão humanística foi destacada pelo palestrante que colocou ainda entre os diversos pontos do projeto, a valorização do homem que habita a Amazônia,  destacando que se deve respeitar as fronteiras que foram abertas pelas populações, fixá-las, porém impedir que novas fronteiras sejam abertas. Para ele, é função do projeto possibilitar a criação de "uma civilização tropical moderna e avançada" e evitar a política do "não pode", que via de regra é direcionada  para a região amazônica.
 Ottomar elogiou a iniciativa do Pará e destacou que  sua intenção ao trazer o Secretário de ciência, tecnologia e meio ambiente do estado vizinho foi de sensibilizar e conscientizar os técnicos do Estado, além de oferecer-lhes um referencial para o desenvolvimento de um projeto semelhante em Roraima. O
 governador mencionou os estados de Rondônia e do Acre que já implantaram projetos afins e anunciou para a tarde de hoje reunião com uma equipe de governo que se encarregará de criar as diretrizes para a implantação do projeto de zoneamento ecológico e econômico de Roraima.

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