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Bancada está dividida pela criação da CPI dos Correios

No entendimento de parte da bancada federal de Roraima não existe consistência para que o Congresso Nacional instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito, no caso a CPI dos Correios. Já para outros parlamentares é necessário que o caso seja investigado com todo rigor.


Por Marlen Lima

 

No entendimento de parte da bancada federal de Roraima não existe consistência para que o Congresso Nacional instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito, no caso a CPI dos Correios. Já para outros parlamentares é necessário que o caso seja investigado com todo rigor.

 

Dos que são contrários à criação da CPI dos Correios, o deputado Luciano Castro (PL) afirmou que não foi procurado por ninguém para que lhe pedir que votasse contra ou a favor da CPI dos Correios. O parlamentar destacou apenas que não vai assinar o requerimento da CPI e que, "na Câmara, CPI não resolve. Além do mais já existe uma investigação por parte da Polícia Federal".

 

Seguindo também a linha de pensamento de que não é necessária a criação de uma CPI, estão os deputados Almir Sá (PL) e Alceste Madeira (PMDB) que também entendem que não tem razão de se assinar uma CPI.

 

Dos que são a favor estão os deputados Suely Campos (PP), Maria Helena Veronesse (PPS) e Chico Rodrigues (PFL), que acreditam que é necessária a instalação de uma CPI, porém, por estarem em Boa Vista, não assinaram o pedido.

Os senadores Augusto Botelho e Wirlande Luz, mas o deputado Rodolfo Pereira assinaram o ofício da CPI. O senador Mozarildo Cavalcanti não retornou ligação da reportagem.

 

OUTROS NOMES CITADOS ALÉM DO PTB - O deputado Pastor Frankemberg, presidente regional do PTB, revelou que na reunião da Executiva Nacional do seu partido, na tarde de ontem (24), fico acertado que diante do depoimento de Maurício Marinho na Polícia Federal, o mesmo afirmou que não tem nenhuma ligação com o presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), "e por não apontar diretamente nenhum envolvimento do presidente do nosso partido nesse caso de extorsão, é que entendemos que não existe razão para que se crie uma CPI".

 

Pastor Frankemberg disse ainda que ficou acertado na reunião que as 13 assinaturas, entre estas a do próprio Roberto Jefferson, serão retiradas, "e por isso não assinarei nenhum requerimento, mas estamos a favor de uma investigação ampla e que esclareça todas as dúvidas".

 

Frankemberg citou ainda que todo esse processo é uma artimanha política para prejudicar o PTB, "pois é bom que se diga que a revista Veja, bem como a imprensa, não publicou outros nomes de parlamentares que o Maurício Marinho citou na gravação, quando fala em nomes de outros deputados e de senadores como Ney Suassuna (PMDB/PB) e Rena Calheiros (PMDM/AL), presidente do Senado".

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