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Rolo do Basa - Supremo manda Polícia Federal investigar Romero Jucá e Getúlio Cruz

O ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou à Polícia Federal que abra um inquérito sobre o ministro Romero Jucá. A investigação foi requisitada pelo procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, que levantou suspeita de envolvimento do ministro em irregularidades na aplicação de recursos emprestados pelo Banco da Amazônia à empresa Frangonorte, da qual Jucá era sócio do dono da Folha de B. Vista, Getúlio Cruz, que terá que rpestar depoimento à PF.


Brasília - O ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou à Polícia Federal que abra um inquérito sobre o ministro da Previdência Social, Romero Jucá. A investigação foi requisitada pelo procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, que levantou suspeita de envolvimento do ministro em irregularidades na aplicação de recursos emprestados pelo Banco da Amazônia à empresa Frangonorte, da qual Jucá era sócio. O pedido de Fonteles inclui o interrogatório de várias pessoas, entre as quais o ex-sócio de Jucá na Frangonorte, Getúlio Cruz dono do jornal Folha de B. Vista.

Em sua decisão, Peluso sustenta a necessidade de sigilo do inquérito para resguardar a intimidade do investigado e garantir a idoneidade dos elementos que venham a ser recolhidos na investigação.

Nesse sentido, o ministro decidiu que o acesso aos autos será restrito às atividades da Polícia Federal, às partes e advogados constituídos. Ele determinou, ao final, que o processo seja encaminhado, com máxima urgência, à Polícia Federal para que sejam feitas, no prazo de 60 dias, as diligências requeridas pelo procurador-geral da República.

Histórico

O pedido de abertura de inquérito contra Romero Jucá foi recebido pelo Supremo no último dia 13 de maio. O procurador-geral da República, Claudio Fonteles, requereu a realização das seguintes diligências: requisição de informações do Basa sobre empréstimos à Frangonorte; depoimentos do sócio de Romero Jucá, Getúlio Alberto de Souza, e de funcionários do Basa; envio de cópias de relatórios sobre o assunto pelo Ministério Público no Tribunal de Contas da União e pela Controladoria Geral da União. Por fim, o procurador-geral indicou o prazo de sessenta dias para a realização dessas diligências.

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