- 12 de novembro de 2024
ESTADÃO | |||||||||||
Causas ambientais e indigenistas seriam pretexto para que nações dominantes fujam ao controle do Estado | |||||||||||
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O relatório da Abin diz que chega a 115 o número de organizações não-governamentais (ONGs) que atuam na Amazônia Ocidental e levanta suspeitas sobre os reais interesses dessas entidades. 'Muitas vezes, a serviço de outras nações, valorizam o mapeamento detalhado das riquezas minerais, o acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade da região, sem o devido controle governamental', diz o relatório do coronel Gelio Fregapani. 'Tudo indica que os problemas ambientais e indigenistas são apenas pretextos. Que as principais ONGs são, na realidade, peças do grande jogo em que se empenham os países hegemônicos para manter e ampliar sua dominação', alerta o texto. 'Certamente servem de cobertura para seus serviços secretos.' De acordo com o documento, as ONGs contribuíram para a criação de extensas terras indígenas, áreas de proteção ambiental e corredores ecológicos que, atualmente, 'sem dúvida alguma, dificultam e inibem a presença do Estado e (aplicação) dos programas de políticas públicas para a região'. O documento ressalta que falta de controle reforça a suspeita de que as ONGs sejam utilizadas pelos países desenvolvidos para controlar os países emergentes e a riqueza de vastos territórios.
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