- 19 de novembro de 2024
Houve em tempos não muito distantes na política brasileira, políticos que galgaram apelidos que só os enobreceram. Exemplo: Ulisses Guimarães, o "Senhor das Diretas". No exterior, diferentemente, há o Bush, o "Senhor da Guerra". No cinema, o "Senhor dos Anéis". E em Roraima, por razão não muito edificante há um tal "Senhor Dragagem". Alguns jornalistas, um ou outro outrora chamados de "escroque" pelo "Senhor Dragagem", fizeram apologia do que ficou conhecido como o esquema da dragagem do Rio Branco, e hoje, sob pura e cristalina amnésia ou exame de consciência, lhe dão guarida. Então que dizer que a história fará justiça sobre a dragagem? Com que desfaçatez tais pessoas convivem entre si numa sociedade que quer o bem, quer ver os seus dirigentes agindo corretamente e, principalmente, de forma honesta no trato com o dinheiro público Essas pessoas conseguem mentir e empanar a memória da sociedade contemporânea. Esquecem elas de que temos, no Fonte Brasil.com.br, memória e discernimento, e que chegamos a conviver com um passado não muito distante que, por obra do então Ministro do Interior Ronaldo Costa Couto, não suportou o rio desbragado de denúncias de corrupção que imperou em Roraima. Não é um tempo muito distante, mas existem pessoas que se fazem de santas para confundir melhor. Tentar tapar o sol com a peneira nunca foi um bom negócio para gente metida a sabichão, que pode se livrar da justiça dos homens. A palavra dragagem, por muito tempo em Roraima foi unicamente sinônimo de peculato. Depois, de rejeição nas urnas. Hoje também é sinônimo de condenação. Que fique registrado. E-mail enviado pelo leitor Vivaldo Braga.