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Ministro evita comentar caso em entrevista coletiva

Foram deixados recados no telefone celular do assessor de Romero Jucá ontem e anteontem. A assessoria de comunicação social do Ministério da Previdência, também procurada, não respondeu ao pedido de informações. Em entrevista coletiva concedida ontem, em Brasília, o ministro não fez declarações sobre o empréstimo.


O assessor de comunicação do ministro da Previdência, Romero Jucá (PMDB-RR), procurado ontem e anteontem para falar sobre o pedido de esclarecimentos feito ao ministro pelo procurador-geral da República, Claudio Fonteles, não foi localizado. Anteontem, Fonteles enviou ofício ao ministro lhe concedendo um prazo de 20 dias para que encaminhe, se achar necessário, documentos que considere relevantes a respeito do empréstimo. No ofício, Claudio Fonteles informou que, pelas contas do Ministério Público, Jucá recebeu R$ 4,6 milhões em empréstimos do Banco do Brasil e do Basa (Banco da Amazônia) na época em que foi dono da empresa Frangonorte, de Boa Vista (RR), entre 1994 e 1996. Foram deixados recados no telefone celular do assessor de Jucá ontem e anteontem. A assessoria de comunicação social do Ministério da Previdência, também procurada, não respondeu ao pedido de informações. Em entrevista coletiva concedida ontem, em Brasília, o ministro não fez declarações sobre o empréstimo. (RV)

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