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Deputado reclama da "violência" sofrida em exame de próstata

Na Bahia, o deputado petista Manoel Isidório de Santana, 43 anos, o Sargento Isidório - usando o tempo cedido pela liderança da oposição na Casa -, fez um áspero discurso contra o referido exame, ao qual havia se submetido pela primeira vez e, segundo ele, ainda estava vendo estrelas por uma suposta violência do médico .


Reflexões sobre as agruras do exame de próstata ocuparam grande parte do tempo da sessão de terça-feira da Assembléia Legislativa da Bahia. Tudo porque o deputado petista Manoel Isidório de Santana, 43 anos, o Sargento Isidório - usando o tempo cedido pela liderança da oposição na Casa -, fez um áspero discurso contra o referido exame, ao qual havia se submetido pela primeira vez e, segundo ele, ainda estava vendo estrelas por uma suposta violência do médico . O exame é o mais recomendado para se prevenir o câncer de próstata e consiste no toque retal. Classificando o exame de "angustiante", e exortando a medicina a criar outro método que não penalize tanto os pacientes, o Sargento Isidório se inflamou na tribuna e fez questão de mostrar com gestos exagerados e gritos, como o doutor foi rude. Embora dizendo não querer se estender muito no assunto por ser desmoralizante para um pai de família como ele, o deputado petista foi descrevendo o exame, enquanto seus colegas se divertiam no plenário. Ele se queixou, sobretudo, do fato de ser sido enganado sobre a forma como o exame de toque é feito e repetiu que "foi horrível" e quase desmaiou. O deputado baiano usou cerca de 25 minutos descrevendo seu drama e foi interrompido pelo deputado e médico Targino Machado (PMDB), que pediu um aparte. Machado criticou o discurso apologético de Sargento Isidório contra o exame, considerando o procedimento o mais eficiente existente. Foi o suficiente para o petista voltar à carga repetindo toda a sua desagradável experiência. Segundo o deputado petista, o que mais o deixou indignado foi que, após o exame, o médico abriu a porta e chamou o próximo paciente "como se nada tivesse acontecido", enquanto ele saia do consultório sentindo-se "deflorado".

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