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Após atritos por indicação de Messias ao STF, Alcolumbre agradece Lula por obra no Amapá

Foi a primeira fala positiva de Alcolumbre ao presidente Lula desde que a indicação do ministro da Advocacia-Geral da União ao STF gerou atritos entre o Planalto e o Senado.


O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um evento em Macapá, nesta sexta-feira (5).


"Alexandre Padilha, a sua presença aqui é a presença do governo federal, do Estado brasileiro, que nunca nos faltou ao povo do Amapá. A sua presença aqui é a presença do presidente da República ajudando o nosso Amapá. Então, os meus agradecimentos ao presidente Lula", afirmou Alcolumbre.


Esta foi a primeira fala positiva de Alcolumbre ao presidente Lula em semanas, desde que o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, foi indicado para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), deixada em outubro por Luis Roberto Barroso.


A fala aconteceu durante a cerimônia de inauguração do primeiro Centro de Radioterapia do estado do Amapá, na capital, Macapá.


A expectativa é que o espaço realize até 900 sessões de atendimento por mês. A obra, incluindo os equipamentos, custou R$ 16,3 milhões. O investimento foi feito pelo governo federal, via Ministério da Saúde, por isso contou com a presença do ministro Alexandre Padilha (PT).


Desde então, Alcolumbre fez várias declarações criticando o governo e chamou de mentiroso quem afirmou que ele estava tentando "usurpar prerrogativas" do presidente da República ao definir o ritmo da sabatina de Messias.


“Algumas autoridades insistem em dizer que o presidente do Senado está usurpando as prerrogativas do presidente quando quer indicar uma vaga para o Supremo. É inacreditável a capacidade das pessoas de mentir em relação a decisões institucionais tomadas por chefes de poder”, disse.


Indicação de Messias

No domingo (30), Alcolumbre ainda afirmou estar "perplexo" pelo fato de a mensagem do governo com a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF) não ter sido enviada ao Senado.


"Feita a escolha pelo Presidente da República e publicada no Diário Oficial da União, causa perplexidade ao Senado que a mensagem escrita ainda não tenha sido enviada, o que parece buscar interferir indevidamente no cronograma estabelecido pela Casa, prerrogativa exclusiva do Senado Federal", disse.

E em função da demora do envio da mensagem, na terça-feira (2) o presidente do Senado cancelou o calendário de sabatina que havia anunciado dias antes.


Fonte: g1

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