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Edersen Lima

Senador da bitoca


Bombou!
Amigo leitor, peço que antes de iniciar a leitura dessa página, assista o vídeo abaixo que bombou ontem nas redes sociais. Em menos de uma hora, já havia mais de cinco mil acessos:


Bitoca
O vídeo não deixa dúvidas. Telmário Mota acompanha uma mulher até sua motinha. Com uma coceira danada, coça as costas e o "rêgo". Conversa um pouquinho, e de forma carinhosa e "romântica", como alguns até disseram, dá um beijo de despedida na boca da mulher. Uma bitoca.


Desculpa furada
Depois que o vídeo estourou em tudo quanto foi celular, ele gravou um vídeo dizendo que foi apenas atender uma correligionária e "lhe entregar material (de campanha)", e que seus adversários espalharam que ele estava "paquerando na noitada".


Não colou
Vamos à verdade dos fatos, até porque está explícito no vídeo. Em nenhum momento se vê Telmário Mota entregando material algum, e sim, ele com uma coceira danada nas costas e no começa da bunda. A "correligionária" não segurava material algum de campanha. Então, não colou essa "marola".


Paquera é coisa que já rolou
Porém, Telmário tem razão quando diz que seus adversários estão enganados "espalhando" que ele "estava paquerando na noitada". Nada disso. O vídeo mostra claramente que Telmário não estava "paquerando", até porque, paquera é coisa do passado alí, e sim, se despedindo carinhosamente com uma "bitoca" na boca de uma "amiga".


Não pode criar ciúme
Nas redes sociais, a preocupação que esse vídeo gerou é quanto à segurança da moça que Telmário "bitocou". Uns internautas disseram que ela não poderia "provocar ciúmes". Não se sabe se isso em relação a ele, acusado de espancar uma namoradinha por ficar enciumado por ela ter dado atenção para um tio garotão, segundo depoimento da própria à Polícia Federal. Ou por essa ex namoradinha de Telmário, que se juntou com mais duas amigas para agredir uma suposta paquera dele, repetir o mesmo ato. 


Melhores momentos
O melhor do debate entre os candidatos ao governo de Roraima realizado ontem pela TV Roraima, foi a repercussão dele nas redes sociais. Os comentários diretos, irônicos, sarcásticos e engraçados traduziram a verdade do que o eleitor viu por mais de uma hora. 
E já que os comentários foram o melhor do debate, a Coluna reproduz alguns dele aqui:
"Nem a Suely sabe ler direito e nem o Telmário falar correto."
"Tem a intérprete de Libras, tá faltando uma pessoa que interprete o que o Telmário fala."
"Coitada da intérprete de libras, tá na maior dificuldade para transmitir o que os candidatos querem dizer."
"Denarium tá no piloto automático."
"Danou-se, a Suely deixou cair as colinhas e não completou a resposta."
"A falta que a Teresa faz."
"Telmário é candidato ao governo ou ao Senado, só fala em Jucá, Jucá, Jucá..."
"De qual estado do primeiro mundo estão falando no debate?"
"Telmário já matou duas vezes o plural, daqui a pouco pode pedir música."
"Isso é que dá, levar uma resma de papel para o debate. Caiu no chão e não tem pergunta e nem resposta."
"Denarium em latim quer dizer "dinheiro". Tirem suas conclusões."
"No olho. Anchieta lembrou que Telmário participou por três anos e meio do governo dele."
"Denarium poderia trabalhar em novela. Ele sabe decorar bem."
"A intérprete de libras tá suando tentando entender o que o Telmário diz."
"É o robozinho taradinho de anápis."
"Acaba esse debate que o bitoqueiro Nibirú tá louco pra dar outra bitoca na eleitora."


Conclusão
O debate de ontem na TV Roraima não deu pra ver quem é o melhor candidato para governar o estado nos próximos quatro anos, mas, sim, quem não tem conhecimento e nenhuma condição para isso.


Coisa de tio Luque 
Pegou muito mal para o candidato ao Senado, Luciano Castro, manda-chuva do PR, repassar R$ 540 mil para a candidata Dani Cajueiro, que tem ensino médio incompleto, e menos da metade disso para a professora Graça, mestra da Universidade Federal Roraima.
Os critérios de desigualdade em jogar mais dinheiro numa candidatura do que em outra, não foi explicado por Tio Luque.


A gente sabe o motivo
"Para quem conhece o careca (Luciano Castro), sabe quais critérios são esses", comentou um ex-assessor dele, chegado numa contra-informação. Sim, a gente sabe.


Tem que explicar
Antônio Denarium quer ser governador. Mas igual ao seu candidato ao Senado Mecias de Jesus, Denarium não explica, não esclarece acusações e denúncias que recaem sobre ele. Uma das mais pessadas dessas acusações, é a de que ele emprestou R$ 200 em agosto de 2007, para um empresário fugir após mandar assassinar um concorrente. Esses R$ 200 mil seriam hoje quase R$ 500 mil.


Acusação
A denúncia diz que Denarium é apontado em ação judicial como cúmplice do empresário mandante do crime, que ocorreu no Dia dos Pais, tendo como testemunha a filha menor da vítima. O dinheiro teria servido para custear a fuga do empresário mandante do assassinato. 


Falta transparência
Bem, é de se esperar de todo homem público, transparência. Denarium vive se lamuriando que é vítima de ataques sórdidos dos adversários, porém, não responde, não explica e nem esclarece as acusações que sofre, e quem cala...


Perguntinhas:
Olha, não basta Denarium recorrer para a justiça eleitoral e obter dela a censura sobre as denúncias que sofre. A justiça eleitoral não tem como dar salvo conduto ou qualquer certidão do que Denarium por ventura tenha se envolvido. Ou seja, emprestou ou não R$ 200 mil para o assassino intelectual?
Quem emprestou aquele dinheiro todo, foi Denarium pessoa física ou a sua empresa de factoring?
Quais foram as garantias exigidas para liberar o que seria hoje algo em torno de R$ 500 mil?
Algum bem, casa, terreno, fazenda, ou carros que pertenciam ao empresário que mandou executar o concorrente foram passados para o Denarium ou sua empresa?
Como pai, o que faria se sua filha ficasse noiva de alguém que responde acusação pesada como a que foi feita contra você, não cobraria explicações do pretendente a genro?


Satisfação
O eleitor merece satisfação. Merece que os pretendentes a governador sejam claros e transparentes. Não cabe a nenhum candidato evitar prestar informações fazendo cara de santo, usar conversa mole com a língua enrolada.

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