00:00:00

ORACULO

O NASCIMENTO DO FUNDADOR DO BRASIL


O NASCIMENTO DO FUNDADOR DO BRASIL
 
JOBIS PODOSAN
 
Sócrates (469 a.C. a  399 a.C). dividiu a filosófia entre pré-socráticos e pós-socráticos, entre estes os outros dois pais da filosofia grega, responsáveis por quase todo conhecimento que havia no mundo até o século XVII: Platão e Aristóteles, seus principais seguidores. Morreu condenado a beber sicuta, um veneno poderoso, e o bebeu serenamente, recusando-se a descumprir as leis que ele mesmo defendera como muitos lhe sugeriram. Hoje, muitos consideram a morte de socrátes como um triunfo sobre seus juízes.
Socrátes nada escreveu, mas era considerado o homem mais sábio e justo pelos seus contemporâneos. Platão, seu discipulo e mestre de Aristóteles, o imortalizou em seus escritos. Como Jesus, Sócrates foi julgado, condenado e morto como o determinou a sentença.
Maria foi a mãe de Jesus. Ela e o carpinteiro José, seu marido, moravam em Nazaré, uma cidade da província da Galiléia, no norte da Palestina. O Evangelho de Lucas conta que o arcanjo Gabriel apareceu a Maria e anunciou que ela ia dar à luz o filho de Deus, o prometido Messias.
Jesus foi tão extraordinário que dividiu a contagem dos anos no Ocidente em antes d’Ele e depois d’Ele, o seu nascimento passou a ser a data magna da cristandade. A Sua morte, o momento da extrema tristeza, havendo todo um ritual que se repete todos os anos para celebrar a Sua existência. Multiplicaram-se as igrejas que O louvam e as diversas religiões existentes no mundo reconhecem a Sua existencia e importância
Dos seus doze principais seguidores, apenas Judas, aliás, fato sabido pelo próprio Cristo, tornou-se traidor do seu mestre, fazendo o que hoje chamamos delação premiada, através da qual se exalta a desonra. Esses homens simples espalharam o cristianismo por toda a terra. Sobre Jesus, foram escritos quatro evangelhos, difundindo seus ensinamentos, e uma infinitude de livros já escritos e outros a escrever, sendo Jesus uma figura inesgotável. D’Ele quanto mais se fala mais se aprende. O mundo moral é a sua encarnação. Passou na terra para dizer o caminho da salvação.
Luís Inácio Lula da Silva nasceu em 27 de outubro de 1945 na localidade de Caetés, no Município de Garanhuns, Pernambuco, Brasil. Lula é o sétimo dos oito filhos de Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Mello. Em dezembro de 1952, com sete anos, junto com sua família, migrou para o litoral paulista, viajando 13 dias num caminhão "pau de arara". Foi morar em Vicente de Carvalho, bairro pobre do Guarujá. Foi alfabetizado no Grupo Escolar Marcílio Dias.
Em 1956, a família de Lula mudou-se para São Paulo, passando a morar num único cômodo, nos fundos de um bar, no bairro de Ipiranga. Aos 12 anos de idade, Lula conseguiu seu primeiro emprego numa tinturaria. Também foi engraxate e office-boy. Com 14 anos, começou a trabalhar nos Armazéns Gerais Columbia, onde teve a Carteira de Trabalho assinada pela primeira vez. Lula transferiu-se depois para a Fábrica de Parafusos Marte e obteve uma vaga no curso de torneiro mecânico do SENAI - Serviço Nacional da Indústria. O curso durou três anos e Lula tornou-se metalúrgico. Trabalhando na Metalúrgica Independência, no turno da noite, perdeu o dedo mínimo da mão esquerda em uma máquina. Há muitas versões para este acidente, mas, analisando a árvore genealógica do Fundador, vamos ver que todos os seus ascendentes mais ilustres sofreram também acidentes semelhantes, que lhes deceparam o dedo mínimo da mão esquerda.
Narra ele que "Quando sofri acidente no trabalho, em 1963, estava empregado na Metalúrgica Independência, de São Bernardo do Campo. As condições de trabalho eram ruins e, para piorar, tudo ocorreu às duas, três da madrugada. Com um pano, tentando conter o sangue, tive de esperar o início do expediente, às seis, para ser atendido pelo médico da empresa. Alguns meses depois da cirurgia, recebi indenização, 371 mil cruzeiros na época. Havia, então, certo respeito em casos de acidente, o sistema previdenciário não estava tão ruim como agora”.
Ocorre que previdência social no Brasil deu seus primeiros passos com a Lei Elói Chaves, de 1923, que criou as Caixas de Aposentadorias e pensões (CAPs), que eram geralmente organizadas por empresas e empregados. As CAPs operavam em regime de capitalização, porém eram estruturalmente frágeis por possuírem um número pequeno de contribuintes e seguirem hipóteses demográficas de parâmetros duvidosos; outro fator de fragilidade era o elevado número de fraudes na concessão de benefícios.
Não havia um sistema de previdência no Brasil, que só veio a existir como ente governamental em 1966, com a aglutinação de todos os institutos em um só órgão, o INPS – Instituto Nacional de Previdência Social, que ao depois se transformou no INSS, que hoje conhecemos. Assim a referência que o fundador fez a um sistema de previdência social deve ser creditada a sua juventude.
Mas este artigo visa a falar sobre o nascimento do Fundador, que não teve o mistério do de Jesus Cristo, mas teve também particularidades. Lula não foi o primogênito, foi o sétimo filho de uma casa pobre, nordestina, sedenta e com o chip do fracasso. Mas D. Eurídice, dita D. Lindu, depois que o pai migrou para São Paulo, fez o que muitas nordestinas de então faziam: embarcou os filhos e foram atrás do marido. Foi a salvação deles e do Brasil, pois o menino pobre e predestinado ao fracasso, arrebentou as correias do atraso e cavou seu destino de dentro das dificuldades. Da sua luta, nasceu o seu saber inexplicável, pois em 1980, barbudo, de voz rouca e sem o dedo míndinho da mão esquerda, aos 35 anos de idade, fundou o Partido dos Trabalhadores para resgatar a dignidade do pobres e restaurar a moralidade no pais.
Jesus passou os trinta primeiros anos de sua curta vida, sem que se tenha registro de como formalmente aprendeu a ser o que foi. O Fundador também não teve estudos formais, aprendeu na escola da vida e viria a encantar até sábios da atualidade com o seu saber iluminado, pois, assim como Jesus em relação ao  mundo, veio predestinado a liderar este país na sua trajetória de desenvolvimento.
Como Jesus e Sócrates, o fundador nada escreveu, sendo a sua obra conhecida pela oralidade dos seus discursos inflamados e pelos seus seguidores apaixonados que, certamente,  escreverão evangelhos sobre ele quando saírem das prisões onde se encontram.
Também dividiu o tempo no Brasil, com o seu lema mais formoso e famoso: nunca antes na história deste país. Com isto, não temos um antes, pois tudo que foi antes feito, deixou de ter importância: antes dele, era o nada ou o caos; depois dele, os rios se transformaram em leite e as ribanceiras de cuscuz, sendo o Brasil este feliz recanto do mundo que o pouco que sofre é por conta “deles”, os inimigos do povo.
Já foi julgado e condenado, mas não será morto, porque a Constituição, na qual ele não votou – votou contra - em 1988, proíbe a pena de morte.
Estamos, porém, na era da felicidade suprema, colhendo os frutos do que foi plantado pelo milagroso salvador da pátria e esperando pelo seu regresso triunfante para completar a sua obra.

Últimas Postagens