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Presidiários

Chefes de facção suspeitos de ligação com massacres são transferidos para RO.


Dez presos transferidos

Do G1 RR

Dez presidiários apontados como chefes de facções e ligados ao massacre que vitimou 33 presos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima, foram transferidos nesta terça-feira (31) para o presídio federal de Porto Velho, em Rondônia.

Os nomes dos presos transferidos não foram divulgados pela assessoria do governo. Eles também teriam ligação com o confronto de facções registrado na Penitenciária Agrícola em outubro do ano passado, quando 10 presos foram assassinados e 100 familiares foram feitos reféns.
Antes de serem encaminhados ao aeroporto da capital, os presos foram levados do Centro de Progressão de Pena, onde estavam custodiados, ao Instituto Médico Legal (IML), em Boa Vista, e fizeram exames de corpo de delito.
Em seguida, os detentos embarcaram em uma avião da Polícia Federal com destino ao presídio de Rondônia. A aeronave decolou às 17h15.
A transferência teve apoio de agentes da Polícia Federal, Força Tática, Grupamento Independente Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), Grupamento de Intervenção Tática (Git) e Divisão de Inteligência e Captura (Dicap).
Segundo a assessoria do governo, os detentos foram transferidos com base em uma solicitação do estado feita à Justiça.
“Justificamos a transferência alegando instabilidade no sistema prisional devido à prática de ameaças desses detentos em relação aos demais internos”, disse titular da Sejuc, Uziel Castro.

Conforme informou em nota o Governo do estado, o pedido de tranferência foi acatado pela Justiça Estadual em parceria com a 3ª Vara Federal de Rondônia no dia 19 de janeiro.
"O tempo de permanência no presídio é de, inicialmente, 365 dias, podendo ser renovado. A partir da efetivação da transferência, a responsabilidade pelos 10 detentos passa a ser do presídio federal de segurança máxima", citou a nota.

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