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Eleições 2016

Sorteio das urnas para Votação Paralela acontecerá amanhã (1°/10).


Sorteio para votação paralela

Neste sábado, 1º de outubro, véspera do pleito eleitoral 2016, a partir das 9 horas, no plenário do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), será realizada audiência pública para sortear as urnas eletrônicas que serão auditadas na votação paralela. Serão sorteadas três seções, sendo duas da capital, 1ª e 5ª Zonas Eleitorais, e uma do interior do Estado, pertencente à 6ª Zona Eleitoral. Após o sorteio, haverá novo procedimento de carga e lacre das urnas a serem substituídas.

A votação paralela é um procedimento feito por amostragem e objetiva validar a confiabilidade do sistema eletrônico de votação das Eleições Municipais de 2016. A votação paralela será realizada no plenário do TRE-RR no dia 2 de outubro, em primeiro turno e, se houver segundo turno, no dia 30 de outubro, das 8h às 17h, horário em que ocorre as eleições municipais.

A medida, executada pela Comissão da Votação Paralela, presidida pela juíza Maria Aparecida Cury e composta por servidores do TRE-RR e do Ministério Público, consiste em uma auditoria pública realizada pela Justiça Eleitoral em todos os tribunais regionais, para confirmar a segurança da urna eletrônica.

Trata-se de uma simulação da Eleição com urnas oficiais, que seriam utilizadas no pleito e que, portanto, já haviam sido alimentadas com os dados dos candidatos e eleitores. “A votação paralela é um sistema de auditoria que foi criado para certificar a segurança dos dados inseridos nas urnas eletrônicas. Assim verificamos e asseguramos aos eleitores que, o que é feito nas máquinas vai efetivamente ser regularizado, computado no final das eleições”, explicou Aparecida Cury.

No mesmo horário das eleições, servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral digitarão nas urnas sorteadas, um a um, todos os votos anotados nas cédulas de papel e depositados em uma urna de lona. Às 17h, no final da votação, terá início a apuração dos votos, e o resultado da contagem nas cédulas e urnas eletrônicas devem coincidir, para comprovar que não há adulteração no processo de cômputo dos votos e totalização dos resultados obtidos nas urnas.

Auditoria externa

A fiscalização de todo o trabalho durante a votação paralela, desde o sorteio à votação, é realizada também por empresa de auditoria externa, contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O processo é registrado por câmeras, que monitoram todo o trabalho para reforçar a lisura do processo de auditagem.

“Esse é mais um dos mecanismos específicos de segurança. Com a votação paralela qualquer fraude se torna impossível, pois se alguém conseguisse burlar o sistema, tal fato será identificado pela auditoria, ao final da votação. Desta forma, a Justiça Eleitoral garante a vontade da maioria e a lisura do pleito”, destacou a presidente da Comissão da Votação Paralela.

 

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