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Paralisação

Após decisão judicial, servidores da enfermagem de RR seguem em greve.


Enfermeiros em greve ainda

Inaê Brandão
Do G1 RR

Mesmo após a decisão emitida pelo Tribunal de Justiça de Roraima, nesta quarta-feira (14), que determinou a suspensão da greve dos servidores da enfermagem do estado, a categoria continua paralisada, segundo informou nesta quinta (15) o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Roraima (Sindprer).
De acordo com o presidente do Sidprer, Melquisedek Menezes, a categoria ainda não foi notificada da decisão judicial e, quando for, tomará as medidas judiciais cabíveis. A greve segue por tempo indeterminado.
"Soubemos da decisão judicial através da imprensa e ainda não fomos notificados, portanto, a greve continua. De acordo com a situação, vamos tomas as providências necessárias", disse o presidente.
Ainda conforme Menezes, desde o início da greve não houve nenhum encontro para negociar o fim da mobilização com o governo.
"Tínhamos uma reunião no dia 13 de setembro que foi remarcada pelo governo para o dia 14 alegando problemas particulares, mas ela foi adiada novamente e depois a categoria foi pega de surpresa com a decisão judicial", disse.
Ele criticou também a postura do governo de 'preferir judicializar o caso ao invés de conversar com os grevistas'.

Greve na enfermagem

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem em Roraima deflagraram greve por tempo indeterminado no dia 5 de setembro. De acordo com Sindprer, a categoria cobra melhores condições de trabalho e o pagamento de retroativos e progressões.
A greve foi deflagrada após uma paralisação de advertência realizada pela categoria no dia 22 de agosto.

O que a Sesau diz

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) enfatiza que antes mesmo de qualquer indicativo de paralisação, a pasta já mantinha um diálogo aberto com os sindicatos e, desde março, realizou 12 reuniões de negociações com a classe.
Segundo a Sesau, o secretário de Saúde, César Penna, disse que a pasta é a única secretaria que dispõe de um fórum de negociações permanente, para discutir e negociar mensalmente, todas as demandas dos sindicatos representativos das classes que atuam na saúde. Além disso, segundo ele, todo e qualquer sindicato da categoria tem livre acesso à gestão, tendo suas reuniões agendadas em, no máximo, 48 horas.
"A Sesau se mantém aberta ao diálogo, como sempre tem ocorrido. Todos os sindicatos que chegam aqui na secretaria são atendidos prontamente, pois entendemos que assim como nós, são profissionais que buscam a melhoria na saúde do Estado", frisou o secretário, conforme a Sesau.

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