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Câncer

Com Defensoria, dona de casa consegue tratar doença grave.


Justiça manda tratar doença

A dona de casa Rosa Rodrigues da Silva, de 48 anos, procurou ajuda da Defensoria Pública do Estado (DPE) na tentativa de continuar o tratamento contra tipo incomum de câncer, o Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST).  O Mandado de Segurança com pedido de liminar foi protocolado no último dia 19. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tem até segunda-feira, dia 5, para cumprir a ordem judicial, caso contrário será bloqueado o valor referente à compra da medicação.

Segundo a defensora pública Teresinha Lopes, atuante na Vara da Fazenda Pública da DPE, a assistida apresentou laudo médico, que é imprescindível para que o pedido fosse atendido pelo poder judiciário. “A falta da medicação prevê muito sofrimento em termos de dor, além de por em risco a vida da assistida”, ressaltou.

De acordo com o laudo, o medicamento que a paciente utilizava no seu tratamento (que era fornecido pelo Sistema Único de Saúde) não tem sido mais eficaz devido ao estágio avançado da doença, demandando assim uma nova medicação, que segundo orientações médicas será aplicada de forma oral, por meio de terapia de alvo molecular, capaz de inibir as moléculas atingidas pelo tumor, aumentando assim as chances de cura da doença, mas que não está disponível na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON-RR).

Devido ao custo elevado, e a falta de condições financeiras da assistida, o juiz do Tribunal de Justiça concedeu liminar, concedendo um prazo de dez dias para a Sesau entregar a medicação ou providenciar o valor estimado do tratamento, avaliado em pouco mais de R$ 297 mil.

“A Defensoria Pública é a ponte entre o paciente e o juiz, por meio de processo judicial, para que casos assim sejam resolvidos”, afirmou Teresinha.

Para ela, o sentimento é de dever cumprido. “Tenho um sentimento de muita satisfação, de está contribuindo para amenizar o sofrimento não só do assistido, mas também da família”, completou.

 

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