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Social

Casa da Mulher Brasileira tem 90% das obras concluídas em Roraima.


Casa da Mulher quase pronta

O defensor público-geral interino, Fabrício Ratacheski, juntamente com os colegas defensores Jeane Xaud e José Roceliton Joca, verificou in loco o trabalho acelerado para a inauguração da Casa da Mulher Brasileira no estado. A visita ocorreu nessa quinta-feira, dia 18. Com 90% das obras concluídas, o prédio possui 3.600 metros de área construída.

A unidade que garanti o acolhimento e atendimento integrado às mulheres vítimas de violência está orçada em R$ 10 milhões, um convênio firmado entre os governos Federal e Estadual. A Casa faz parte do programa “Mulher, Viver Sem Violência”, um projeto que facilita o acesso aos serviços especializados para garantir condições de enfrentamentos à violência

A visita contou com a secretária estadual de Trabalho e Bem Estar Social (Setrabes), Emília Campos e também outras instituições que fazem parte da Rede de Proteção à mulher. Todos conheceram as salas que servirão para o atendimento integrado, os serviços humanizados ofertados; a finalização da pintura do prédio, instalação de todo o sistema hidráulico e elétrico, o auditório com capacidade para mais de 100 pessoas; como também a parte isolada que ficará o agressor a fim de garantir a integridade tanto do homem quanto da mulher.

Ainda a Casa contará com os serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, promoção de autonomia econômica, cuidado com as crianças, alojamento de passagem, central de transporte; Além do trabalho integrado da Defensoria Pública, Delegacia, Juizado, Ministério Público, entre outros órgãos. 

Conforme o defensor-geral interino, Fabrício Ratacheski, a Casa é um espaço voltado para erradicação da violência contra a mulher. “A Defensoria Pública estará presente com toda força e vigor na Casa da Mulher Brasileira com um núcleo de acompanhamento dos casos. Teremos um espaço bem estruturado e como todo o mobiliário. Com certeza, é um grande avanço e o Governo do Estado está de parabéns”, elogiou.

Para a defensora pública Jeane, que acompanhou desde as primeiras discussões do programa nacional, será um lugar para a mulher se sentir totalmente acolhida e abrigada no espaço todo concebido para ela e, sobretudo, para ajudá-la a romper ciclos de violência. “Todas as instituições que atuarão na Casa, estarão especializadas para essa escuta, ou seja, terão todo o cuidado para que as vítimas não sejam revitimizadas”, disse. 

Jeane acredita que a mulher receberá toda a atenção da Rede de serviço e que se sentirá protegida, realmente, da forma preconizada pela lei Maria da Penha integralmente. “Vamos lutar para reduzir os índices alarmantes existentes no nosso estado e que a Casa da Mulher seja uma política pública efetiva no combate da violência contra a mulher”, enfatizou.

Governo pretende inaugurar a Unidade até o fim do ano

Durante a visita nas futuras instalações da Casa da mulher Brasileira, a coordenadora do Departamento de Políticas Públicas para as Mulheres, Maria Eva Barros, anunciou que a previsão é que as obras sejam entregues ao final do mês de setembro, e que o funcionamento da casa se inicie ainda esse ano. 

De acordo com a secretária da Setrabes Emília, o programa é um dos instrumentos fortes para combater a violência contra a mulher. Um porto seguro para muitas vítimas de agressão.  Segundo ela, a Defensoria é um dos principais órgãos públicos nesse combate e, por essa razão, terá todo um bloco para os atendimentos.

A unidade está localizada na Rua Uraricuera, s/n, no bairro São Vicente, e promete inovar no atendimento humanizado de serviços públicos às mulheres.

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