- 25 de novembro de 2024
A cápsula do tempo do campus
Quase 60 mensagens estavam depositadas na Cápsula do Tempo, enterrada há seis anos quando do lançamento da pedra fundamental do Campus Amajari do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), dia 22 de maio de 2010. Na solenidade de abertura do recipiente, nesta terça-feira, 28, cinco foram sorteadas e lidas para os presentes.
Entre os anseios à época escritos por autoridades, servidores, moradores, alunos e comunidades, estavam o de que a unidade educacional contribuísse com o desenvolvimento e crescimento da região, ofertando oportunidades para jovens. As mensagens lidas serão transcritas conforme textos encontrados na cápsula.
Também estavam no recipiente, uma nota de R$ 2,00, uma moeda de 25 centavos de real; uma edição do extinto diário Jornal Monte Roraima, de 22,23 e 24 de maio de 2010; uma folha com o Histórico do IFRR/Campus Amajari; um boletim informativo do ex-senador Augusto Botelho; e o relatório diário da obra da construtora Blokus Ltda. do dia 22/05/2010.
Pelo relato do engenheiro Edson Jaeger, a “obra encontra-se com as escavações das fundações executadas; sapatas de concreto armado dos blocos de salas de aula, WCs, vestiários e laboratório, todos do lado oeste concluídos; armadura dos outros blocos já armadas, todos os abrigos provisórios concluídos”. A construção iniciou em 11/03/2010, tendo naquele dia, decorridos 73 dias do prazo contratual de 240 dias. Pelo documento, eram 59 trabalhadores envolvidos.
A Carta de Intenções para o município de Amajari perguntava sobre quais mudanças o IFRR precisava promover para favorecer o desenvolvimento do município de Amajari e adjacências para os próximos cincos. A primeira foi de Chaguinha e Lia, com três expectativas: que “esteja produzindo alimentos para atender a sua necessidade e do estado”; “oportunidades aos jovens do município”; e “que o êxodo rural não aconteça”.
A segunda carta não estava identificada, mas expressou que “o Amajari está cada vez mais crescendo e desenvolvendo, por isso, a educação deve caminhar junto. Saber, saber e saber”.
Em seguida, Arthur Lago Filho esperava do IFRR “favorecer a todo o município, o entendimento social e econômico do município de Amajari. E estreitando a condição normal do entendimento do povo do Amajari. Enfim é um leque aberto ao todos os entendimentos do povo do Amajari”.
A quarta mensagem foi da senadora Ângela Portela. “Desenvolvimento econômico e social do Amajari passa pelo IFRR. A vocação para agricultura familiar, a pecuária e o turismo rural devem ser tônica desse desenvolvimento”.
O último papel sorteado foi da servidora Celina de Assis, lotada no Campus Boa Vista Centro. “O IFRR presente em seu desenvolvimento contribuindo para o desenvolvimento de um povo trabalhador.”
Ao final, novas mensagens foram escritas e colocadas dentro da cápsula, que deverá ser enterrada no mesmo local, e aberta em cinco anos pelos próximos dirigentes.