00:00:00

Mercado de trabalho

Jovens aprendizes da Defensoria buscam novos horizontes.


O futuro do aprendiz legal

A Defensoria Pública do Estado (DPE) garante desde 2012, a jovens aprendizes, oportunidades de emprego. Nesta sexta-feira, 13 de maio, aproximadamente 16 aprendizes que atuaram por dois anos na Defensoria, se preparam para seguir a caminhada no mercado de trabalho. A solenidade acontecerá às 10h, no auditório da sede, na Avenida Sebastião Diniz, 1165, Centro.

O Programa Aprendiz Legal é uma iniciativa do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e da Fundação Roberto Marinho, tendo a Defensoria Pública como uma das parceiras do Programa. Juntos, visam contribuir na formação de jovens autônomos inserindo-os no mercado de trabalho.

A chefe do Departamento de Gestão Pessoal da DPE, Aline Lopes, explicou que o programa trata-se de um processo de aprendizagem, “jovens entre 14 a 18 anos, que nunca tiveram a carteira de trabalho assinada tiveram essa primeira oportunidade através do programa, e a Defensoria foi uma das instituições que acolheu esses jovens e após esses dois anos eles estão capacitados para seguir suas jornadas de trabalho”, ressaltou.

O aprendiz Wesley Ribeiro, 18 anos, está concluindo o ensino médio e por dois anos foi aprendiz na Defensoria Pública. Dentre as diversas atividades desenvolvidas por Wesley o contato com o público foi o que mais gostou de fazer.

“Aqui na Defensoria eu prestei atendimento ao público, protocolava, arquivava e entregava documentos. Fiz o possível para atender o público bem, gosto muito de ajudar a todos como se fosse eu quem estivesse precisando da informação” afirmou Wesley.

A inserção do jovem no mundo do trabalho abre um leque de oportunidades para uma profissão futura. Muitos jovens se identificam no trabalho que desenvolvem dentro da instituição e decidem levar isso para vida.

A estudante de Direito Kamilla Sousa foi aprendiz na Defensoria por dois anos e hoje esta como funcionária terceirizada na DPE. O seu trabalho na Defensoria foi de grande ajuda na hora de escolher uma carreira profissional a seguir. “Assim que entrei na Defensoria passei a ver o mundo com outros olhos, como trabalhei na Vara da Família, me sensibilizava com os casos que chegavam, tive um apego com a profissão e o trabalho que desenvolvia foi fundamental na hora de prestar o vestibular e escolher o Direito para cursar”, destacou Kamila.

O CIEE capacita esses jovens nas atividades que serão desenvolvidas dentro das empresas. O Centro de Estudos Funcionais da Defensoria também desenvolve atividades que visam ajudar esses aprendizes.

O responsável pelo CEAF, Vilmar Santos, explica sobre o trabalho que o Centro desenvolveu junto aos aprendizes. “Os aprendizes estão aqui para aprenderem a conviver e aprenderem a trabalhar, as nossas capacitações foram uma complementação do trabalho que o CIEE já idealizava em sua sede”.

O Aprendiz Legal é um grande passo para integrar na sociedade jovens de diferentes idades e classes sociais comprometidos com o trabalho, eles passam a ser os agentes de suas próprias carreiras, aprendendo a conviver e lidar com a diversidade humana sem preconceitos.

 

Últimas Postagens