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Material escolar

Procon Assembleia orienta pais sobre lista de material escolar.


Preços abusivos nas livrarias
 
O mês de janeiro é um período de renovação das matrículas escolares. Junto às inscrições, vem também a lista dos materiais exigidos pelos estabelecimentos de ensino. O Procon Assembleia orienta que os pais ou responsáveis fiquem atentos a lista, pois já é lei desde 2013 a proibição de incluir materiais escolares de uso coletivo. Além de artigos e quantidades consideradas abusivas.
Conforme a assessora jurídica do Procon Assembleia, Juciane Batista Pollmeier, o órgão  de defesa do consumidor encaminhou a todas as escolas do Estado uma relação  com 66 itens que não podem ser solicitados, entre eles, álcool, algodão, balões, argila, brinquedo, cartolina, cola em geral, canudinho, giz branco e colorido, grampeador, copos, pratos descartáveis e papel higiênico.
“Os pais devem verificar na lista de material escolar disponibilizada pelas escolas, se tem item de uso coletivo, pois não é permitida a cobrança. A escola também não pode estabelecer marca ou que o pai efetue a compra do material didático na própria escola. O consumidor tem o direito de pegar a lista, fazer uma pesquisa de preço e comprar onde achar mais barato”, afirmou Juciane.
O consumidor que tiver dúvidas sobre os itens que podem ser exigidos, o Procon Assembleia disponibiliza a relação para que os pais possam fazer o comparativo dos produtos que podem ou não ser cobrados. Basta procurar o órgão que funciona no prédio da Assembleia Legislativa, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
A fisioterapeuta Maria do Socorro Porto tem três filhos em idade escolar, de 9, 10 e 16 anos. Ela conta que já começou a pesquisar os preços da lista do material escolar. O fator decisivo na hora de adquirir o produto, além do preço, é a qualidade do material.
“Compro o item que é necessário e considerado de uso pessoal. A gente tem que olhar o produto, a qualidade e o preço. Eu deixo isso bem claro para os meus filhos. Faço a pesquisa para constatar e se o item realmente tem um valor diferenciado e abusivo não vou comprar”, disse.

 

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