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Polícia Militar

Governadora dá autonomia à Corregedoria e Ouvidoria passe a funcionar.


Suely preocupada com psicológico

Preocupada com a situação dos policiais de Roraima, que atuam diariamente sob forte pressão, e visando inibir ocorrências relacionadas a violência policial e doméstica, a governadora Suely Campos convocou uma reunião com a cúpula da Segurança Pública do Estado. O objetivo foi a adoção imediata de medidas que evitem novas situações de grave prejuízos às polícias de Roraima e à sociedade em geral.
Uma das primeiras medidas que será encaminhada pelo comandante da PMRR (Polícia Militar de Roraima), coronel Dagoberto Gonçalves, é a implementação da Ouvidoria da PM, criada no ano de 2004, mas que nunca funcionou, pois não chegou a ser regulamentada por gestões passadas.
“A Ouvidoria é um canal menos burocrático e por isso mais rápido, com o qual o cidadão poderá contar e esperar providências mais imediadas, visto que assim que registrado o problema, a equipe tem por obrigação dar encaminhamento. É preciso cumprir os prazos e gerar os resultados para o qual ela foi criada e até hoje não ativada”, declarou, destacando que esta será uma medida necessária para ajudar a ouvir a população sobre a atuação da Polícia Militar de Roraima e ajudar a melhorar esse trabalho à serviço da sociedade.
O comandante se comprometeu ainda com a governadora para buscar um espaço fora do quartel da PM, para transferir a Corregedoria e para que a equipe passe a trabalhar de maneira independente. “Vamos colocar a Corregedoria fora dos limites dos quarteis e colocar apenas policiais especializados para atuarem lá de maneira independente, garantindo um melhor acesso à população e um trabalho mais célere e isento”, explicou Gonçalves, garantindo que esta é uma das medidas que garantirá o andamento dos procedimentos que avaliam a conduta dos policiais da corporação.
A governadora determinou celeridade na adoção destas medidas, visando beneficiar e proteger os integrantes dos efetivos policiais, que hoje atuam no Estado e precisam ser tratados, caso seja detectado algum tipo de transtorno, proteger a corporação, que precisa atuar de maneira estável e confiável, junto à sociedade, e a toda população roraimense, que precisa se sentir protegida pelas polícias do Estado.
“Precisamos garantir a boa conduta dos nossos policiais e para isso precisamos estabelecer mecanismos que garantam que esses profissionais terão a atuação constantemente acompanhada e assistida pelo Estado”, declarou.
OUVIDORIA 
Criada no ano de 2004, a Ouvidoria da Polícia Militar passará a funcionar agora como determinação da governadora Suely Campos. O organismo será implementado em caráter permanente, com a finalidade de constituir o canal de comunicação da sociedade e do público interno com a instituição, devendo receber informações, encaminhá-los aos órgãos responsáveis e acompanhar as apurações, e adoção de medidas para, se for o caso, resolução dos problemas registrados. A intenção do comandante da PMRR, Dagoberto Gonçalves, é colocar o novo organismo da corporação para funcionar ainda este ano.
CORREGEDORIA 
A Corregedoria da Polícia Militar funciona em caráter permanente, para proceder, instaurar e acompanhar procedimentos apuratórios em âmbito penal militar, administrativa, ética e disciplinar, que envolva integrantes da corporação, na forma prevista em legislação peculiar e específica.
Atualmente a a Corregedoria funciona na sede do Comando Geral da PMRR, localizada na avenida Capitão Ene Garcez, 1.769 - Novo Planalto.

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