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Presídios fiscalizados

Unidades prisionais passam a ter monitoramento eletrônico.


Monitoramento das cadeias

Para dar mais comodidade na hora da revista em dias de visita, a Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania) iniciou a instalação dos detectores de metais em todas as unidades que compõem o sistema prisional de Roraima. Os portais eletrônicos são os primeiros a serem montados e devem entrar em funcionamento juntamente com os demais aparelhos manuais e banquetas que estão passando por tombamento patrimonial.
Com nova forma de revista, os presídios terão as o processo de vistoria facilitado pela inspeção íntima feita por aparelhos que darão celeridade na entrada dos visitantes. A Cadeia Pública de São Luiz, por exemplo, possui 51 reeducandos e recebe uma média de 50 pessoas nos dias de visita.
“Com o monitoramento eletrônico, os visitantes não serão mais submetidos à revista constrangedora nos dias de visita às unidades prisionais. Estamos modernizando o atendimento à população, além de melhorar as condições de trabalho dos agentes penitenciários com celeridade e eficiência”, afirmou o secretário de Justiça e Cidadania, Josué Filho.
Da mesma forma, as demais unidades vão realizar a revista eletrônica e viabilizar a entrada nas unidades com segurança. A Pamc (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo), maior unidade prisional do Estado, possui 1.224 internos e recebe uma média de 2.300 pessoas por dia de visita.
A CPMBV (Cadeia Pública Masculina de Boa Vista) recebe aproximadamente 150 visitantes aos domingos. Além das demais unidades que têm internados um total de 278 reeducandos, cujo número de pessoas também é relativamente alto nos dias de visita.
APARELHOS 
Os equipamentos foram doados ao Estado pelo Ministério da Justiça a partir de um acompanhamento realizado nas unidades do sistema prisional roraimense no início de 2015. Ao todo, foram destinadas às unidades uma esteira de raios-X, seis detectores de metais pórticos, 22 detectores de metais portáteis e dez detectores de metais para inspeção íntima tipo banqueta.
“A revista eletrônica é eficiente, menos invasiva e sem constrangimentos, tanto para visitantes quanto para servidores. Ninguém mais será exposto ao constrangimento de uma revista íntima de contato antes de entrar nas unidades”, afirmou Josué Filho.

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