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Vigilância em Saúde

Profissionais de saúde discutem necessidades do setor em RR.


Gestão em discussão aberta

Oferecer um serviço de qualidade e garantir o acesso aos serviços de Saúde, de forma simples e rápida, são alguns dos compromissos da atual gestão do Governo do Estado. Para alcançar esse objetivo, a equipe que compõe a Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) tem buscado de forma contínua e responsável, sanar as dificuldades, vencer os desafios e oferecer condições dignas de trabalho para os servidores estaduais.
Com base nessas diretrizes foi iniciado um trabalho de fortalecimento das equipes de trabalho, ligadas direta e indiretamente na prestação do serviço. Entre as ações estão encontros mensais para a identificação e discussão sobre as dificuldades e apresentação de soluções para problemas. Participam coordenadores, gerentes de núcleos, diretores de unidades de Saúde do Interior e servidores estaduais.
Conforme a coordenadora geral de urgência e emergência, Helenira Macedo, trata-se de um compromisso da gestão de envolver as equipes na busca da resolutividade das deficiências. “Nosso objetivo é ouvir todas as pessoas envolvidas na prestação do serviço. Identificar as dificuldades existentes, buscar estratégias de ação, propor mudanças e alternativas para a melhoria do trabalho e sobretudo fortalecer o compromisso e a responsabilidade de cada um no processo de mudança, de forma que a população possa contar com um serviço de qualidade e eficaz, de maneira simples e rápida”, esclareceu.
CGVS 
urante o encontro, desta vez, a CGVS (Coordenação Geral de Vigilância em Saúde), teve a oportunidade de apresentar um relatório sobre o trabalho de vigilância epidemiológica realizado em Roraima.
Os dados são baseados em informações dos principais sistemas de vigilância como, por exemplo, o Sinan (Sistema de Informação da Vigilância), Sinasc (Sistema de Nascidos Vivos) e Sim (Sistema de mortalidade). As informações apresentadas mostram as principais causas de morte em Roraima, que vem se perpetuando ao longo dos anos, como violência física, trânsito, homicídios e que não estão relacionadas diretamente ao estado de saúde.
Segundo a coordenadora geral de vigilância em saúde, Daniela Souza, trata-se de um trabalho amplo e complexo que analisa todas as causas externas de mortes. “O relatório é uma abordagem sobre as doenças relacionadas a pobreza, e como essa realidade interfere nas unidades de saúde. Os dados apontam ainda para as doenças responsáveis pelas internações no Estado, onde a maioria foi por causas externas, como acidentes, homicídios, violência. Por isso é preciso aproveitar momentos como este onde estão presentes os principais responsáveis pelo trabalho, para promover a discussão e propor mudanças”, reforçou.
Para o enfermeiro Rafael Silveira, que atua na Comunidade Indígena da Barata, no município de Alto Alegre, os encontros servem para aproximar a gestão dos servidores. “Antes não conseguíamos ter acesso aos gestores. Agora está mais fácil, temos a oportunidade de dizer o que está ruim, o que precisa melhorar e até dar sugestões. A nossa expectativa é que as mudanças propostas sejam executadas e com isso vai ser melhorar e muito a prestação do serviço”, disse.

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