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Aniversário de Roraima

Suely garante: “Em quatro anos este estado será outro”.


Governadora faz balanço 

Roraimense, nascida na região do Amajari, Suely Campos é a primeira mulher a governar o estado de Roraima, que hoje, dia 5, completa 27 anos de criação. Ela acredita na reconstrução e avanço rumo ao desenvolvimento. “Tenho a maior certeza que vamos reconstruir nosso estado. Vamos mudar nossa cadeia produtiva, e, com isso, gerar emprego, renda e melhorar a qualidade de vida da população”, confirmou.
A governadora disse que vai fazer a melhor saúde, a melhor educação, e que está trabalhando com esse propósito. “Estamos recuperando e capacitando os professores, melhoramos a qualidade da merenda escolar e passamos de 12 itens para 30itens. Assinamos um convênio com uma empresa que vai comprar R$ 5,8 milhões, quatro vezes mais do que o governo anterior”, disse a governador frisando que a merenda será comprada do pequeno produtor, do agricultor familiar.
“Vamos comprar merenda do pequeno produtor, do agricultor familiar. Com isso, vamos oferece merenda de qualidade. Vamos mudar definitivamente o nosso estado, nossa matriz econômica. Não podemos mais ficar na economia do contracheque. Em quatro anos esse estado será outro”, ressaltou que Roraima será um estado produtor gerando emprego e renda. “Enfim, com muitas expectativas boas”, garantiu.
A governadora Suely Campos destacou que encontrou o Estado em situação crítica. “Pior do que imaginávamos. Já avançamos na Saúde, na Educação, e estamos trabalhando para mudar a matriz econômica. Estamos trabalhando e acreditando no agronegócio. Na primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, foram vacinados mais de 96% do rebanho bovino de Roraima”, disse, ao complementar que essas ações contribuem para tirar o Estado do status de médio risco para o status de livre de febre aftosa com vacinação. Lembro que o Estado estava no Cadin [Cadastro Informativo de Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Federais] há oito meses e em sua gestão teve que pagar mais de R$ 219 milhões. “isso estourou na minha mão”, comentou.
“Por conta do status de médio risco da febre aftosa, estamos impedidos de avançar nessa produção, somos apenas um corredor. Por aqui, passam toneladas de carne para a Venezuela, e essa carne poderia ser dos produtores daqui do estado”, disse a governadora.
A governadora Suely Campos destacou a produção de grãos. Segundo ela, neste ano foram colhidos 25 mil hectares, mas o objetivo é dobrar a área plantada. “Já estamos licenciados para produzir 50 mil hectares para o ano que vem. Vemos que as pessoas estão acreditando mais no estado. Estão mais motivadas. Temos articulado muito para que produtores das regiões Sul e Centro-Oeste venham investir em Roraima para aumentar a nossa produção. Não temos outro caminho. Temos que produzir”.
Conforme Suely, Roraima está rodeado de importantes mercados consumidores ávidos por comprar alimentos como a Venezuela, a Guiana o Amazonas. “E o nosso governo tem se empenhado para mudar essa matriz econômica”, declarou.
QUESTÃO FUNDIÁRIA 
Outro ponto ressaltado pela governadora é com relação à questão fundiária. Conforme ela, o trabalho está avançado. “Pela primeira vez, o Estado de Roraima tem assento na Câmara de Destinação de Terras, do MDA [Ministério do Desenvolvimento Agrário] com a participação de técnicos do Iteraima [Instituto de Terras de Roraima], que estão participando das reuniões em Brasília e já avançamos 90%. Encontramos um decreto do governo passado sobre esses trâmites, mas não foi feito nada”, disse.
Ela explicou que as discussões agora são em relação às áreas de Conservação do Lavrado. “Eles sugeriram a área da Serra da Lua, Tucano, Ereu, mas não aceitamos. Não podemos mais prejudicar áreas produtivas. Então, estão discutindo outras áreas que não sejam produtivas para a criação dessa área de Conservação do Lavrado. O nosso lavrado mais autêntico, mais puro, está na Raposa Serra do Sol, no São Marcos já é preservado pelas nossas comunidades indígenas. Esse é um argumento que estamos colocando na mesa das discussões”, disse.
Suely disse que se sente privilegiada por estar no comando do estado. “Não por ser mulher, mas de poder enfrentar os desafios e saber que eu tenho força para enfrentar os desafios e estamos dando passos importantes para transformar, para reconstruir nosso Estado”, reforçou.

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