Dia de Campo

Soja encerra colheita

Comprovando que com apoio, envolvimento e muito trabalho é possível, o Projeto Soja Familiar comemora o encerramento da primeira colheita dos 600 hectares plantados no PA (Projeto de Assentamento) Nova Amazônia, zona rural de Boa Vista. Trinta pequenos produtores acreditaram e foram os primeiros a aderirem ao projeto. Para celebrar este momento, será realizado um Dia de Campo no local, neste sábado, dia 3, a partir das 10h30.
O Dia de Campo contará com a presença da governadora Suely Campos, que participará da comemoração do encerramento desta primeira etapa do projeto, que tornou realidade o plantio da soja pelos pequenos produtores e promete dar um novo rumo econômico à essas famílias, contribuindo também com o desenvolvimento do estado, já que a soja é um dos atrativos do setor agrícola de Roraima, com investimento até de produtores de outros estados.
A produção em pequena escala foi possível com o incentivo do Governo do Estado, por meio do Programa Soja Familiar, que pela primeira vez deu a oportunidade a pequenos agricultores produzirem um dos grãos que mais se adaptou ao solo roraimense. O Governo investiu cerca R$ 400 mil no programa, que é desenvolvido em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e cerca de 30 produtores foram beneficiados nesta primeira etapa. Cada um teve o direito a plantar a soja em 20 hectares nas propriedades, totalizando 600 hectares de terra.
“O Governo do Estado está empenhado em dar uma qualidade de vida melhor para os pequenos produtores. Vimos que a área é propícia para o plantio de soja e eles acreditaram no nosso trabalho. Está aí o resultado, um grão de qualidade sendo colhido nos lotes desses agricultores”, afirmou o secretário Estadual da Agricultura, Gilzimar Barbosa.
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA 
Ainda durante o evento, será anunciado que está sendo viabilizado um Termo de Cooperação Técnica entre Iteraima (Instituto de Terras e Colonização de Roraima), Seapa (Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). “A proposta é trabalharmos em conjunto entre esses órgãos, garantindo aumento de mão de obra e veículos para realizar vistoria nas propriedades, contribuindo para maior agilidade no processo de regularização fundiária rural no estado e garantindo a esses produtores, por exemplo, a possibilidade de acesso ao crédito”, explica do presidente do Iteraima, Alysson Rogers Macedo.