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Prevenção

Corpo de Bombeiros alerta sobre perigos em balneários de BV.


15 banhistas morrem em 2015

Com as temperaturas em elevação, um dos principais atrativos do estado é grande número de balneários – opções de lazer que agradam a família toda e contribuem para aliviar esse calor. Mas é importante tomar alguns cuidados de segurança para que o passeio termine sempre bem.
Dados do Corpo de Bombeiros apontam que, até agora, em 2015, foram registrados 15 casos de afogamento no estado, sendo que em todo o ano de 2014 foram 11 casos.
O monitoramento dos balneários dentro de Boa Vista são de responsabilidade da Defesa Civil Municipal: Caçari, Cauamé, Caranã e Praia da Polar; já a Praia Grande, que fica entre a capital e o Cantá, é de responsabilidade da Defesa Civil Estadual. Mas, mesmo nesses locais, onde o monitoramento é de responsabilidade do Município, a Defesa Civil Estadual atua em apoio com efetivo para auxiliar nesse trabalho, especialmente nos dias de maior movimento, como finais de semana e feriados.
Por isso, o comandante do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel, Anderson Carvalho de Matos, explica que, em dias considerados de rotinas normais, são disponibilizados em cada balneário de três a quatro militares, quantidade que pode aumentar conforme a necessidade e o número de pessoas no local, além dos equipamentos aquáticos, que os profissionais possuem para um possível salvamento de afogamento, dentre eles, nadadeira e embarcações.
Ele alerta que uma das principais causas de afogamento é o uso excessivo de bebida alcoólica. “A bebida normalmente faz com que a pessoa perca o medo e a noção do perigo, dando mais coragem para que ela se arrisque”, alertou, destacando, por exemplo que, as travessias de rios também se configurar como uma situação a ser evitada, em razão da correnteza forte e da grande quantidade de buracos, aumentando o risco de afogamento.
INTERIOR – Já no Interior, o Corpo de Bombeiros possui efetivo em Rorainópolis, Caracaraí e Paracaraima, onde mesmo as ações de prevenção nos locais de concentração de banhistas, sendo de responsabilidade das Defesas Civis Municipais, a Estadual colabora também com esse tipo de atividade.
Mas, caso uma pessoa se depare com alguém se afogando e não haja nenhum integrante da Defesa Civil ou bombeiro perto, o ideal é não tentar nadar até essa pessoa. “É muito arriscado, tendo em vista o desespero da vítima. O ideal é arremessar uma boia ou um colete salva-vidas e tentar orientar para que essa pessoa tenha calma e alcance o equipamento”, destacou tenente-coronel, Anderson Carvalho de Matos.

Algumas orientações:

Evitar o uso excessivo de bebidas alcoólicas ;
Evitar as travessias de rios;
Cuidados com bancos de areia: um local pode parecer ser raso, mas, tendo em vista a quantidade de buracos, pode-se perder a noção de profundidade;
Cuidado com as crianças: os pais ou responsáveis devem fazer o reconhecimento do local antes de colocar a criança;
Mesmo quem tem aptidão por nado, evitar realizar essa prática nos rios, que não é um ambiente. O ideal é praticar a natação em piscinas.

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