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Na Assembléia

Sindicalistas apresentam demandas em audiência pública na ALE.


Categorias discutem problemas 
 
Servidores públicos estaduais lotaram a galeria do plenário Noêmia Bastos Amazonas, da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) para acompanhar de perto a I Audiência Pública PCCR dos Servidores Estaduais, ocorrido durante a manhã desta quinta-feira (24).
Na oportunidade, 14 representantes sindicais tiveram a chance de mostrar os motivos pelos quais as categorias pedem melhorias para a classe trabalhadora. Em representação ao Sindicato do Poder Judiciário, Jonatas Apolônio informou que hoje a reivindicação é quanto à licença para exercício de mandato sindical, além de prestar apoio aos demais colegas.
“Reivindicamos a nossa pauta principal hoje que é a licença sindical. Acontece que, quando precisamos tratar de algum assunto do sindicato é preciso nos ausentar do nosso trabalho e depois temos que repor esse horário sem nenhum benefício”, explicou Apolônio.
Criado em 2000, o sindicalista afirmou que durante todos esses anos as demandas foram atendidas pelos poderes Judiciário e Legislativo, entre elas a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). “A licença não está prevista no nosso plano e nós queremos isso para que ninguém saia perdendo”, disse. Atualmente são 250 servidores sindicalizados e Apolônio agradeceu o apoio da Assembleia em todas as solicitações atendidas.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Roraima (Sindape-RR), representado pelo diretor financeiro Rarison Francisco Rodrigues Barbosa, levou à tribuna os pedidos para o Governo do Estado, através do secretário Estadual de Gestão e Administração (Segad), Frederico Linhares, e aos parlamentares para que destinem recursos aos profissionais no orçamento para o próximo ano.
“Pedimos ao secretário e a Assembleia Legislativa que inclua no orçamento a ser votado ainda esse ano, recursos necessários para o nosso PCCR, para o auxílio alimentação e para reestruturação física nas unidades prisionais que estão destruídas”, ressaltou Barbosa.
Outro momento dito pelo diretor foi quanto ao apoio dado pelos parlamentares, em especial ao deputado Jânio Xingú (PSL), na aprovação de dois projetos de leis que beneficiam os profissionais. A primeira relacionada ao aumento de servidores convocados para efetivação do cargo que passou de 300 para 328. A segunda aprovação foi quanto ao porte de armas para agentes penitenciários. “Nossa profissão é a segunda mais perigosa do mundo”, justificou.
Relatou as dificuldades de trabalho encontradas ao longo do tempo no Sistema Prisional e acabam por acarretar em prejuízos no desempenho funcional. “Estamos aqui para ajudar o Governo a sanar e corrigir esses problemas”, completou.
Na área da saúde, o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias (SINDACSE-RR), Flavinei Almeida, destacou as conquistas dos profissionais desde 2006, como a realização de concurso público. A exigência na audiência é para contrapartida do Estado, incluindo os municípios, na capacitação dos servidores, principalmente com a utilização da Escola Técnica do Sistema Único de Saúde (ETSUS).
Lembrou que a última capacitação no Módulo de Endemias aconteceu há 12 anos. Pela falta de especialização – disse, “temos agentes optando por fazer curso técnico de enfermagem”.

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